Por Eliseu Antonio
Gomes
O artigo é escrito
com o objetivo de servir de subsídio à lição bíblica A Viúva de Sarepta,
nº 6, contida na revista Lições Bíblicas, comentada por José Gonçalves,
publicada pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus. O artigo tem como
objetivo servir de subsídio aos alunos que fazem uso dessa material pedagógico,
como também a todos os estudantes da Palavra de Deus, que não têm qualquer
contato com o periódico.
O estado
civil do profeta
Elias era um homem
solteiro. E como tal tinha maior liberdade de agir, viajar, colocar a sua vida
em risco, ao desafiar os monarcas hereges de sua nação, estar sujeito às
intempéries e ser alimentado por corvos à beira de um riacho no meio da mata.
Contudo, a Palavra de Deus anuncia "Deus faz que o solitário viva em
família" - Salmos 68.6a.
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Em Gênesis 2.18, temos a declaração do Criador "não é bom que o homem esteja só" e providenciou a Adão uma companheira idônea.
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Em Gênesis 2.18, temos a declaração do Criador "não é bom que o homem esteja só" e providenciou a Adão uma companheira idônea.
O apóstolo Paulo, enfatizando que não falava da parte do Senhor, apenas emitia opinião pessoal, escreveu que preferia que os obreiros não se casassem, porque os casados têm a obrigação e dividir as atenções entre os compromissos desse mundo e os compromissos referentes à eternidade. Ele pensava que escolher viver o estilo de vida solitária deveria ser opção de fórum íntimo, sem pressões de terceiros. Praticar relação sexual fora da instituição casamento é pecado (1 Coríntios 7.8-11).
O sexo heterossexual é uma bênção. Deus criou o casamento para que homens e mulheres desfrutem dele dentro do casamento, inclusive para procriar. Alguns dados interessantes sobre isso:
1 - Gênesis, o
primeiro livro da Bíblia, e primeiro do Antigo Testamento, mostra o Criador unindo
Adão e Eva, instituindo o casamento heterossexual (Gênesis 2.21-22);
2 - Malaquias, o
último livro do Antigo Testamento, apresenta o profeta avisando que o Criador
detesta o repúdio/divórcio, referindo ao desprezo do esposo a sua esposa
(Malaquias 2.16);
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3 - O primeiro
milagre de Jesus foi em uma casamento (João 2.3; 4.46);
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4 - O último livro
do Novo Testamento e da Bíblia apresenta a união da Igreja com Cristo nos céu,
usando a simbologia do casamento heterossexual. Isto é, Jesus é o Marido e a
Igreja a esposa (Apocalipse 21.12).
O estado emocional da viúva de Sarepta
Elias foi homem
fiel, zeloso diante do Todo-Poderoso ao confrontar a apostasia no reino do
norte. Por sua coragem e fé era um perseguido político. Como Pai amoroso, Deus
o guiou para fora de Israel, para Sarepta, uma cidade fenícia entre Tiro e
Sidom, território em que o rei Acabe e a rainha Jezabel não tinham autoridade
para matá-lo.
Jesus Cristo, ao narrar o episódio em terra siro-fenícia, revelou que a caminhada de quinze quilômetros do profeta até essa mulher foi um esmerado cuidado e providência divina (Lucas 4.25-26). Entendemos que o Senhor usou a fé e o ministério de Elias para que ela e seu filho sobrevivessem à estiagem de três anos e meio e usou o talento de cozinheira da viúva para que o profeta se servisse de uma boa culinária.
O profeta encontrou a pobre viúva com a mente triste, pensando em morrer de fome, ela havia desistido de lutar por sua sobrevivência e de seu filho, apanhava gravetos para fazer a última refeição, depois não havia mais com o que se alimentar e alimentar a criança. Quando Elias lhe pediu água e algo para comer, ela já estava instruída por Deus a obedecê-lo (1 Reis 17.9) Com certeza, ao ver-se como parte do plano do Senhor, que poderia ser útil ao profeta, exilado político, servindo um prato de comida, animou-se. Vendo o ânimo da mulher, Elias profetizou a ela que ela e o filho seriam abastecidos de comida enquanto não chovesse: "Assim diz o Senhor, Deus de Israel: A farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará, até ao dia em que o SENHOR dê chuva sobre a terra." - 1 Reis 17.14.
Reparem, economicamente, a viúva quase nada tinha a oferecer, mas possuía a experiência para cozinhar. Se recusasse compartilhar a água e a confecção do bolo, o profeta teria seguido adiante em sua fuga. O relato bíblico não diz que ela recusou-se a servir ao estranho homem estrangeiro. Ao contrário, a viúva recebeu o profeta como hóspede por muitos dias e neste período ele esteve debaixo de seu teto bebendo e comendo. Ela foi abençoada por Deus pelo fato de ser hospitaleira, abrir porta de sua instalação domiciliar ao profeta. Um dia o filho dela veio a falecer, e Deus usou o profeta para ressuscitá-lo. Caso Elias não estivesse ali, aquela senhora não teria enterrado apenas o marido, mas o filho também, ou até morrido antes dele (1 Reis 17.17-24).
Por tudo isso, a dona de casa fenícia, que as Escrituras não divulga o nome, apenas seu coração bondoso e dotes culinários, foi uma bem-aventurada.
"Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber." - Atos 20:35.
Conclusão
O Senhor é o mesmo, é o nosso Provedor, tem uma variedade de formas de ajudar o seu povo, está sempre disposto a socorrer e sustentar os seus filhos, Ele usa os meios mais inesperados. Sempre cuidará daqueles que se dispõe a fazer a sua vontade (Salmo 37.6).
Jesus Cristo, ao narrar o episódio em terra siro-fenícia, revelou que a caminhada de quinze quilômetros do profeta até essa mulher foi um esmerado cuidado e providência divina (Lucas 4.25-26). Entendemos que o Senhor usou a fé e o ministério de Elias para que ela e seu filho sobrevivessem à estiagem de três anos e meio e usou o talento de cozinheira da viúva para que o profeta se servisse de uma boa culinária.
O profeta encontrou a pobre viúva com a mente triste, pensando em morrer de fome, ela havia desistido de lutar por sua sobrevivência e de seu filho, apanhava gravetos para fazer a última refeição, depois não havia mais com o que se alimentar e alimentar a criança. Quando Elias lhe pediu água e algo para comer, ela já estava instruída por Deus a obedecê-lo (1 Reis 17.9) Com certeza, ao ver-se como parte do plano do Senhor, que poderia ser útil ao profeta, exilado político, servindo um prato de comida, animou-se. Vendo o ânimo da mulher, Elias profetizou a ela que ela e o filho seriam abastecidos de comida enquanto não chovesse: "Assim diz o Senhor, Deus de Israel: A farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará, até ao dia em que o SENHOR dê chuva sobre a terra." - 1 Reis 17.14.
Reparem, economicamente, a viúva quase nada tinha a oferecer, mas possuía a experiência para cozinhar. Se recusasse compartilhar a água e a confecção do bolo, o profeta teria seguido adiante em sua fuga. O relato bíblico não diz que ela recusou-se a servir ao estranho homem estrangeiro. Ao contrário, a viúva recebeu o profeta como hóspede por muitos dias e neste período ele esteve debaixo de seu teto bebendo e comendo. Ela foi abençoada por Deus pelo fato de ser hospitaleira, abrir porta de sua instalação domiciliar ao profeta. Um dia o filho dela veio a falecer, e Deus usou o profeta para ressuscitá-lo. Caso Elias não estivesse ali, aquela senhora não teria enterrado apenas o marido, mas o filho também, ou até morrido antes dele (1 Reis 17.17-24).
Por tudo isso, a dona de casa fenícia, que as Escrituras não divulga o nome, apenas seu coração bondoso e dotes culinários, foi uma bem-aventurada.
"Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber." - Atos 20:35.
Conclusão
O Senhor é o mesmo, é o nosso Provedor, tem uma variedade de formas de ajudar o seu povo, está sempre disposto a socorrer e sustentar os seus filhos, Ele usa os meios mais inesperados. Sempre cuidará daqueles que se dispõe a fazer a sua vontade (Salmo 37.6).
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E.A.G.
Consultas:
Belverede - Eliseu Antonio Gomes - A família pela pespectiva
bíblica
Ensinador Cristão, ano 14, nº 56 (CPAD)
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