domingo, 22 de maio de 2011

Bancada Evangélica age e votação da PLC 122 é adiada sem previsão de retorno



O projeto de Lei 122/2006 seria votado nesta manhã pela Comissão de Direitos Humanos do Senado, mas a pressão da bancada evangélica fez com que a votação fosse adiada sem previsão de ser retomada.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel Alguns representantes da Frente Parlamentar Evangélica presentes à sessão alegaram que é necessário realizar audiências públicas, porque o projeto não teria sido suficientemente discutido no Congresso. “Precisamos debater à exaustão, sem privilegiar ninguém. Há pelo menos 150 milhões de brasileiros que não foram ouvidos”, disse o senador Magno Malta (PR-ES).
O texto do PL 122 é de autoria da ex-deputada Iara Bernardi (PT-SP) e tramita há dez anos no Congresso, mas somente em 2006 foi aprovado no plenário da Câmara. A intenção da senadora Marta Suplicy (PT-SP) que o desarquivou e virou sua relatora, era aprovar a PL até a próxima semana, quando começa as comemorações do Dia Nacional de COmbate à Homofobia, data comemorada no dia 17 de maio e que vai movimentar a Esplanada em Brasília.

Bate boca

Na saída da sessão a senadora do PT concedeu uma entrevista aos jornalistas e o deputado Jair Bolsonaro exibiu uma cartilha do Ministério da Educação (MEC), expondo o Plano Nacional de Promoção à Cidadania GLBT, o que ele considera algo “moralmente ofensivo à sociedade”. Exaltada, a senadora Marinor Brito deu um tapa no livreto e acusou Bolsonaro de ser “criminoso”. Bolsonaro retrucou chamando-a de “heterofóbica” e os dois trocaram ofensas e xingamentos.

Pastor Silas Malafaia fala do reconhecimento da união gay e desafia ir para a cadeia se PLC 122 for aprovada




Na última edição do programa Vitória em Cristo, o Pastor Silas Malafaia falou sobre o reconhecimento da união gay no Brasil feito pelo STF no dia 5 de maio de 2011. O líder atacou o Supremo e condenou a decisão por estar ferindo a Constituição Federal onde no parágrafo 3º, artigo 226, afirma: “para efeito da proteção do Estado, é reconhecido que a união estável entre homem e mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento”.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel Malafaia também falou sobre a PLC 122, que deve ter sua aprovação acelerada de acordo com especialistas políticos. O Pastor utilizou durante o programa alguns trechos da PL 122 de 2006 para refutar a proposta constitucionalmente. O Pastor Silas também desafiou os opositores afirmando que caso a proposta seja aprovada irá no programa seguinte dedicar todo o espaço para pregar contra o homossexualismo: “quero ver se a Constituição Brasileira será respeitada ou vão me mandar para cadeia!”, provocou.
Além das críticas ao STF e a PLC, Silas Malafaia também voltou a atacar personalidades do mundo evangélico. Segundo ele alguns Cristãos estão neutros no assunto por terem alianças políticas firmadas com quem defende a causa; para não perderem integrantes de suas congregações que vivem na prática da homossexualidade; e/ou para não perderem seus fãs e ouvintes que praticam o homossexualismo. Em seu Twitter o líder já havia criticado diretamente alguns famosos cantores evangélicos como Ana Paula Valadão, Aline Barros, Fernanda Brum e outros que não terem divulgado sua campanha em suas respectivas páginas no serviço.

Pastores homossexuais são os primeiros do RJ a ter casamento gay reconhecido e entram com pedido de adoção de duas crianças

Os pastores evangélicos Marcos Gladstone e Fábio Inácio, fundadores da Igreja Cristã Contemporânea, foram o primeiro casal gay no Rio a registrar a união estável em cartório, após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Os dois oficializaram a união, nesta quinta-feira, no cartório do 7º Ofício de Notas, no Centro. A assinatura do documento foi acompanhada por alguns fiéis da igreja.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel - Hoje eu me sinto orgulhoso de ser brasileiro e de saber que o meu afeto e o meu amor são reconhecidos pelas nossas leis – afirmou Marcos.
Os pastores estão juntos há cinco anos. Em 2009, eles realizaram uma cerimônia religiosa de casamento. Há dois meses, o casal iniciou o processo de adoção de duas crianças. Apesar da conquista com a decisão do STF, Fábio garante que a luta pelos direitos dos gays vai continuar.
- Depois de hoje, teremos um vínculo muito maior. O próximo passo será conseguir o registro civil.
A tabeliã Edyanne Frota, do 7º Ofício de Notas, explica que a união estável faz com que o casal gay adquira um novo status.
- Agora eles serão vistos como uma entidade familiar. Mas é importante frisar que a lei ainda não regulamente a união civil. No registro, eles continuam solteiros.

Após pressão da Bancada Evangélica, Ministério da Educação irá reavaliar kit gay

Após polêmica sobre o chamado kit anti-homofobia, o ministro Fernando Haddad (Educação) não descartou que o material possa sofrer alterações. Haddad disse ainda que parte do material recebido pela bancada evangélica da Câmara e divulgado como parte do kit “não saiu do MEC”.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel Se aprovado pelo ministério, o Kit (três vídeos sobre transexualidade, bissexualidade e meninas lésbicas) poderá ser repassado para estudantes do ensino médio das escolas públicas.
Segundo o ministro, o kit foi entregue ontem a pasta e será avaliado pela comissão de publicação do órgão, que vai ouvir secretários estaduais e municipais sobre o conteúdo. Também serão chamados para discutir o kit deputados da bancada evangélica, católica e da frente parlamentar de defesa da família.
O ministro foi chamado hoje às pressas para explicar o kit para as bancadas religiosas da Câmara que haviam anunciado ontem que “não votariam” nenhuma matéria caso o material não fosse recolhido. Parlamentares da bancada evangélica sustentam que o material já está sendo divulgado.
Haddad disse que o MEC não distribuiu o material, mas não quis apontar o vazamento. Deputados que participaram da reunião disseram que no encontro o ministro atribuiu a divulgação do Kit, que não estaria pronto, à empresa responsável pela produção.
O ministro disse à Folha que o material que não seria do MEC contém cenas de sexo explícito. Na reunião, deputados mostraram uma cartilha que tem o símbolo do MEC que fala, por exemplo, de masturbação e ainda uma cartilha com símbolo do Ministério da Saúde com ilustrações com cenas de sexo entre dois homens.
“Eu recebi ontem o material. [...] Vai para comissão que vai ouvir os secretários estaduais e municipais e os parlamentares que pediram para participar e participarão. O material que vi circulando aqui [Congresso] não é do ministério. Vários dos materiais que foram distribuídos aqui, que circularam aqui não são do Ministério da Educação”.
O ministro afirmou que a produção do kit foi contratada a uma ONG há três anos e só será oficial após a aprovação do ministério. “O problema do vídeo que está no youtube é que esse material está sendo produzido há mais de um ano. Teve muitas idas e vindas. O MEC recomenda alterações, modificações, e o material acaba sendo refeito a partir da perspectiva do ministério da educação. Ele só se torna oficial quando é aprovado pela comissão de publicação”.
O vice-presidente da bancada evangélica, deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), afirmou que o kit pode levar meninos e meninas a se tornarem homossexuais. “Dinheiro público deve ser empregado para combater a homofobia e não para estimular opção sexual”.
Fonte: Folha

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