quarta-feira, 19 de outubro de 2011

ESTUDOS SOBRE OS PROFETAS MENORES

ESTUDOS SOBRE OS PROFETAS MENORES

A paz do Senhor Amados, ao longo desses dias iremos fazer um estudo sobre os profetas menores, iremos saber o porque são profetas menores e o que ocorreu em seu tempo.Um forte abraço e boa leitura...

OS PROFETAS MENORES

As designações "Profeta Maior" e "Profeta Menor" foram cunhadas por Agostinho no princípio do século IV d.C. "Menor", refere-se a brevidade do segundo grupo, certamente não a sua importância relativaOs hebreus chamavam-nos de "O Livro dos Doze". Foram provavelmente agrupados dessa maneira por Esdras e a "Grande Sinagoga", mais ou menos em 425 a.C., talvez a fim de acomoda-los em um rolo. O grupo todo é mais curto do que apenas Isaías, Jeremias ou Ezequiel. Embora os Profetas Maiores estejam dispostos em ordem cronológica, os Menores não tem essa disposição. Os primeiros seis são cronologicamente anteriores aos últimos seis, e estes últimos estão em ordem cronológica. Esses livros podem ser agrupados em três períodos de crise à medida que a nação avança em direção ao julgamento: 

1. ANTES DO CATIVEIRO DO NORTE (722 a.C.) 
Profeta: Oseías - Data :740 AC 
Caráter de Deus:Amor 
Aliança: Aliança violada por Israel

Profeta: Joel - Data: 835 AC
Caráter de Deus: Julgamento 
Aliança: Aviso a Judá do julgamento devido ao pecado.

Profeta: Amós -Data: 760 AC
Caráter de Deus: Justiça 
Aliança: Aviso a Israel do julgamento amadurecido

Profeta: Obadias - Data: 845 AC 
Caráter de Deus: Vingança 
Aliança: Advertência a Judá acerca da proteção da aliança

Profeta: Jonas - Data: 765 AC
Caráter de Deus: Misericórdia
Aliança: Censura a Israel pelo egoísmo da nação

Profeta:Miqueias - Data 735 AC 
Caráter de Deus: Perdão para com o mundo
Aliança :Censura a Judá pelas injustiças sociais

2. ANTES DO CATIVEIRO DO SUL (606-586) 
Profeta: Naum - Data: 710
Caráter de Deus Zelo 
Aliança: Terror de Deus sobre os atacantes de Judá.
Profeta: Habacuque - Data :608 
Caráter de Deus: Santidade
Aliança: Uso divino de estrangeiros para a disciplina.
Profeta: Sofonias - Data :625 
Caráter de Deus: Indignação 
Aliança: Cumprimento da Aliança no Dia do Senhor.

3. DEPOIS DO REGRESSO DO CATIVEIRO (536-425)
Profeta: Ageu - Data 520 
Caráter de Deus: Glória 
Aliança: Glória verdadeira na Presença de Deus.
Profeta :Zacarias - Data: 520 
Caráter de Deus: Livramento 
Aliança: Cumprimento da aliança através do Messias




OBSERVAÇÃO: Nas próximas postagens iremos falar em detalhes sobre cada Profeta menor

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 OS PROFETAS MENORES Parte II
OS PROFETAS MENORES- Parte II


 paz do Senhor Amados, continuando nosso estudo sobre os profetas menores. A cada postagem iremos conhecer melhor sobre cada profeta, espero que apreciem a leitura... Mas enfim com vocês
O PROFETA OSÉIAS 

TÍTULO: Oseías significa "salvação" ou livramento. A forma hebraica desse nome é "Hoshea" (o ultimo rei de Israel). 

AUTOR: Um contemporâneo de Isaías e Miquéias Pouco se conhece de Oseías, exceto que é "filho de Beeri" e que profetizou para Israel, reino do norte, nos últimos trinta anos antes do cativeiro. Evidentemente mudou-se para o sul antes do cativeiro em 722. Oséias tinha uma família que foi usada pelo Senhor como "sinal" para a nação quanto ao futuro julgamento e posterior restauração. Suas lamentáveis relações conjugais tornaram-se a trama ao redor da qual o Senhor construiu sua mensagem final ao reino do norte.

DATA EM QUE FOI ESCRITO- 740 aC., aproximadamente. Durante os reinados de quatro reis de Judá, de Uzias a Ezequias, mais ou menos 767-697, e durante o reinado de Jeroboão II de Israel, 793-752.

CENÁRIO POLÍTICO: Nacionalmente, a monarquia tinha sido dividida em dois reinos havia aproximadamente 200 anos. O Senhor dera a Israel grande expansão até Damasco, sob o reinado de Jeroboão II. Internacionalmente, formava-se uma grande nuvem de expectação e medo no oriente a medida que a Assíria aumentava o seu poder e começava a pilhagem no ocidente.

CENÁRIO RELIGIOSO: Tanto do ponto de vista religioso como moral, Israel descera ao degrau mais baixo. Os sacerdotes tinham-se unido aos salteadores e assassinos nas estradas (6:9). A depravação moral deles tinha chegado ao ponto de sacrificarem crianças e se prostituírem cultualmente. Jonas e Amós já haviam falado aquela geração. Amós fora enviado de Judá para condenar Israel em termos fustigantes por sua corrupção moral, indiferença religiosa e por não atender a repreensão. O ministério de Oseías foi longo e paciente, como de um pastor que implora e derrama lágrimas por um rebanho enlouquecido a caminho da destruição.

OBJETIVO DE OSEÍAS: O objetivo deste livro e registrar a chamada divina final ao arrependimento do indiferente reino do norte que afundava na desgraça. O profeta descreve o estado abominável da nação que, a semelhança de sua esposa, tinha se entregue a prostituição. Sobretudo fala do amor inextinguível do Senhor, que derramou lágrimas diante da alienação de Israel e estava pronto a receber o povo de volta para a aliança mediante arrependimento.

 ESPECIALMENTE APTO PARA SUA TAREFA 
(1) Acredita-se que ele tenha sido natural do norte e que por isso conhecia as más condições existentes em Israel. Isto deu peso especial à sua mensagem.
(2) Casou-se, ao que parece, com uma mulher que lhe foi infiel. Alguns eruditos duvidam da existência desse casamento, mas se este realmente existiu, o capacitou para descrever vividamente a atitude de Deus para com Israel, sua "esposa adúltera", 1:2-3;2:1-5. Mas como o estilo do livro é altamente figurado, pode ser que a narrativa das experiências com sua esposa seja alegórica.

MENSAGEM ESPIRITUAL: A apostasia equivale ao adultério espiritual.
(a) Deus, o esposo, 2:20; Is 54:5. --- 
(b) Israel, a esposa infiel, 2:2.


SINOPSE
SEÇÃO I. A apostasia de Israel simbolizada pela experiência do profeta em seu matrimônio, caps. 1-3.

SEÇÃO II. Discursos proféticos, são principalmente descrições da reincidência e da idolatria do povo, mesclada com ameaças e exortações, caps. 4-13. Chamada formal ao arrependimento e as promessas de bênçãos futuras, cap. 14.

ILUSTRAÇÕES DE LINGUAGEM ALTAMENTE FIGURADAUsada para expressar a deplorável condição de Israel. 

(1) O VALE DE ACOR, por uma porta de esperança, 2:15.
(2) "ESTA ENTREGUE AOS ÍDOLOS", 4:17.
(3) "COM OS POVOS SE MISTURA" (já não é uma nação separada e santa), 7:8.
(4) "UM BOLO QUE NÃO FOI VIRADO" (farinha por um lado, expressando tibieza de coração), 7:8.
(5) "ESTRANGEIROS LHE COMEM A FORÇA" (debilitada pelas más companhias), 7:9.
(6) "E AS CÃS SE ESPALHARAM SOBRE ELE" (velhice prematura e deterioração inconsciente), 7:9.
(7) "ISRAEL SERÁ DEVORADO" (perda da sua identidade nacional) 8:8.
(8) "COMO UM VASO EM QUE NINGUÉM TEM PRAZER" (Um vaso inserve inútil ao Senhor), 8:8.
(9) "ELE AMA A OPRESSÃO" (falta de honradez nos negócios), 12:7.5
PORÇÃO SELETA: O arrependimento e suas bênçãos, cap. 14.




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OS PROFETAS MENORES Parte III
OS PROFETAS MENORES- Parte III

 Hoje iremos discorrer o estudo sobre o Profeta Joel, onde compreenderemos o conteúdo do Livro deste profeta que proferia palavras para o arrependimento de Judá. Outro assunto importantíssimo do livro é que Joel previu também a Promessa de Efusão do Espírito Santo. 

O PROFETA JOEL 

TíTULO: Joel significa "Jeova é Deus". É um nome composto de YHWH e EL. Eis outro caso em que o nome do profeta ajusta-se admiravelmente ao fardo da sua profecia: "Sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus" (2:27; 3:17) 

AUTOR: Sabe-se muito pouco acerca de Joel, a não ser que o nome do seu pai era Petuel. O conteúdo do livro indica que morou e profetizou em Judá e em Jerusalém e pode ter sido um sacerdote. As freqüentes referencias a sacerdotes assim o sugerem. 

DATA EM QUE FOI ESCRITO - 825 aC., Aproximadamente. Joel é um dos seis Profetas Menores que não tem data específica no texto (como Obadias, Jonas, Naum, Habacuque e Malaquias). É de consenso geral que o livro de Joel tenha sido escrito em 825 aproximadamente, embora alguns críticos pensem ter sido escrito em 350. Diversas considerações pedem uma data ou anterior, ou muito tardia, depois do cativeiro: 
 A importância dos sacerdotes e anciãos e a ausência de referência aos reis de Judá. 
 A ausência absoluta de referência a idolatria ao falar dos pecados do povo. 
 A denúncia de inimigos locais e a total ausência de referêcias a Assíria, a Babilônia ou a Persia.

ESTILOElevado. O livro está escrito de maneira enérgica e elegante.
PENSAMENTO CHAVE. O arrependimento nacional e suas bênçãos.
FRASE CHAVE. O dia do Senhor,1:15; 2:1,11,31; 3:14.

CENÁRIO POLÍTICO: No cenário nacional, Judá passava por um período de reconstrução após o perverso reinado da rainha Atalia (841-835). Essa reconstrução ocorreu principalmente sob a liderança do velho sumo sacerdote, Joiada, que contribuiu para a morte da rainha e tornou o seu herdeiro aparente, Joas, rei aos 6 anos de idade (2 Reis 11:21). No CENÁRIO internacional, não havia proeminência de nenhum grande império. Todavia, Judá estava sendo molestado por varios inimigos locais, tais como Tiro, Sidom, Filístia, Edom e Egito (3:4, 19).

CENÁRIO RELIGIOSO: O período da adoração a Baal tinha terminado com a purificação de Jeu em 841, e a de Joiada em Judá em 835. Todavia, após aquela purificação, a verdadeira santidade não se tornou a característica repentina dos judeus, e sim passou a prevalecer um espírito de indiferença. O próprio templo não foi reparado adequadamente antes de 813, o vigésimo terceiro ano de Joas (2 Reis 12:6). É bem possível que essas falhas do povo tenham sido o motivo do julgamento do Senhor com gafanhotos, estiagem e ataques dos inimigos locais.

CENÁRIO CANÔNICO: A profecia de Joel foi entregue mais ou menos vinte anos depois da de Obadias de Judá, o qual profetizou o fim de Edom. Joel precedeu cronologicamente os ministérios de Jonas e Amós junto a Israel, no norte, que profetizariam cerca de sessenta anos mais tarde. Enquanto Joel profetizou para Judá, Elias o fez em Israel num longo ministério que durou de 850 a 798, aproximadamente. Joel segue Oseías no cânon do mesmo modo que o julgamento de Deus segue a rejeição do seu amor. O nome Joel ("Jeova é Deus") ajusta-se bem a primeira parte do cânon quando, historicamente, a luta com o sistema de Baal tinha acabado. Jeova era realmente o Deus da natureza e do julgamento.

OBJETIVO DE JOEL: O Livro de Joel tem dois objetivos: histórico e profético. O objetivo histórico era chamar a nação de Judá ao arrependimento como uma reação adequada aos julgamentos do Senhor com gafanhotos e estiagem, para que uma calamidade mais devastadora não viesse sobre eles.
O objetivo profético era apresentar o futuro Dia do Senhor, no qual ele dominara os pagãos, libertara o seu povo para habitar com ele. A praga de gafanhotos jamais vista antes foi somente uma antecipação daquele futuro Dia do Senhor.

MARCO HISTÓRICO. Uma praga de gafanhotos e uma seca severa. Vistas como castigos pelos pecados do povo. A praga foi uma profecia das invasões vindouras dos exércitos dos inimigos de Judá.

O DIA DO SENHOR
(1) Um tempo de juízo sobre o povo por causa de seus pecados.
(a) A praga de gafanhotos, 1:4-9. 
(b) A seca severa, 1:10-20.
(c) A invasão dos inimigos, 2:1-10.
(2) Chamados ao arrependimento e à oração, 2:12-17.
(3) Promessas de libertação futura, 2:18-20.
(4) Será uma época de grande bênção.
(a) Na natureza, copiosas chuvas garantirão abundantes colheitas, 2:23-24.
(b) O derramamento do Espírito Santo promoverá um grande avivamento, 2:28-32.
(5) No vale de Josafá.
(a) As nações gentílicas serão julgadas, 3:1-16. 
(b) Sião receberá um bênção gloriosa, 3:17-21.

 PORÇÕES SELETAS 
(1) O arrependimento de todo o coração, 2:12-17. 
(2) Promessas do derramamento do Espírito nos últimos dias, 2:28-32



MEDITE:
... "Acontecerá depois que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos anciãos terão sonhos, os vossos mancebos terão visões, e também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito. E mostrarei prodígios no céu e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. E há de ser que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo, pois no monte Sião e em Jerusalém estarão os que escaparem, como disse o Senhor, e entre os sobreviventes aqueles que o Senhor chamar". (Joel 2:28-32)





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OS PROFETAS MENORES Parte IV

OS PROFETAS MENORES- Parte IV


Iremos discorrer o estudo sobre o Profeta Amós, onde compreenderemos o conteúdo do Livro cuja a profecia era sobre a Justiça de Deus e um aviso a Israel do julgamento amadurecido. 


Há vinte e oito séculos passados, no século VIII a.C., surgiu no antigo Reino de Israel um profeta que predisse grandes desgraças para seu povo devido às deformações sociais em que a Terra Prometida se encontrava . Este profeta era Amós, nas cinco visões que teve, ergueu-se contra o esbanjamento dos ricos e o furor tributário dos governos, acreditando que somente o lavrar de um grande incêndio, acompanhado por uma arrasadora praga de locustos, poderia regenerar a sociedade das injustiças, permitindo então que se erigisse nela uma nova tenda de Davi. Veremos então como o Senhor usou o profeta Amós para levar exortação á nação de Israel. Com vocês o Profeta Menor 
PROFETA AMÓS

TÍTULO: "Amós" significa "fardo" ou "carregador de fardos". O livro contém muitos fardos de julgamentos ou calamidades que o profeta transmitiu a Israel. 

AUTOR: O livro revela muita coisa sobre a pessoa de Amós: Ele nasceu em Tecoa, uma pequena aldeia 8 km ao sul de Belém. Era um homem de negócios, fazendeiro e pregador, embora não fosse um profeta treinado da escola de profetas. Ocupava-se com criação de gado e plantação de frutas (1:1; 7:14). Era um intelectual e hábil escritor. Seu livro e considerado clássico, tanto no conteúdo quanto na expressão artística. Tinha um profundo senso de justiça social e coragem nos confrontos. Como Jonas (que o precedeu), Amós foi um profeta missionário. Estava perfeitamente a par dos acontecimentos sociais e nacionais, obviamente por ir sempre ao Norte a fim de comerciar os seus produtos. 

DATA EM QUE FOI ESCRITO- 760 a.C., aproximadamente. Jeroboao II (Israel) e Uzias (Judá) reinaram simultaneamente de 767 a 752. O grande terremoto de 1:1 foi evidentemente acompanhado de um eclipse solar, conforme esta sugerida em 8:8-10. Segundo os astrônomos, esse eclipse ocorreu em 15 de junho de 763 a.C. A profecia sobre Israel foi proferida dois anos antes, em 765, e escrita algum tempo depois do terremoto. Este foi tão violento que Zacarias se referiu á ele 270 anos mais tarde (Zc 14:5). 

Como já dito Amós começou o seu ministério nos dias de Jeroboao II e Uzias, vejamos um pouco sobre esses reis: 
 Jeroboão II (794-753) - Co-regência com o pai incluída no reino total. No 15º ano de Amazias, rei de Judá , Jeroboão II começou a reinar em Israel, e reinou 41 anos (2 Rs 14:23). Fez o que era mau perante o Senhor e restabeleceu os termos d Israel, segundo a palavra do Senhor. Conquistou Damasco e Hamate para Israel. 
 Uzias ou Azarias (767-715) - Co- regência com o pai incluída no reinado total. No ano 27 de Jeroboão, rei de Israel, Uzias começou a reinar, e reinou 52 anos (2 Rs 15:1-2). A principio ele fez o que era reto perante o Senhor, porém os altos não tiraram e o povo continuava a sacrificar e queimar incenso. Edificou Elote, buscou ao Senhor e foi próspero. Guerreou contra os filisteus, arábios e meunitas. Teve renome e foi admirado pelos outros reinos. Foi ferido pelo Senhor de lepra até sua morte e habitava numa casa separada, porquanto transgrediu a lei, entrando no templo e queimado incenso no altar, sem ser consagrado ao sacerdócio. 

CENÁRIO POLÍTICO: Internacionalmente, o egito mostrou-se fraco, e a Assíria só começou a penetrar no ocidente em 745, sob o reinado de Tiglate-Pileser III. Nacionalmente Os reinos de Israel e Judá lutam entre si com violência. Jeoás, rei de Israel, quase destruiu Jerusalém, cujo rei era Amazias. Sob Jeroboão e Uzias, porém os dois reinos conheceram um período de prosperidade. Foi um período conhecido cmo "idade de ouro". Ninguém suspeitava que, dentro de dez anos, o país seria arremessado de encontro a destruição. 

CENÁRIO RELIGIOSO: O sistema de adoração do bezerro de ouro em Betel, instituído em Israel já durava 170 anos, por questões políticas o sumo sacerdote era Amazias. Moralmente a nação estava corrompida, havia injustiça social, os ricos tinham sempre razão e os pobres usurpados. Em tudo a nação era pagã, com exceção do nome. 

OBJETIVO DE AMÓS: Era avisar a aristocracia de Israel do iminente julgamento de Deus sobre a nação. Essas admoestações visavam à corrupção espiritual, moral e social.

ESTILO: Simples, porém pitoresco. O livro possui muitas metáforas chocantes. Sua chamada, 7:15. A intenção de fazê-lo calar, 7:10-13.

ILUSTRAÇÕES
(a) A fadiga da misericórdia de Deus para com os pecadores comparada a um carro sobrecarregado, 2:13.
(b) A pressão do dever do profeta comparada ao rugir do leão, 3:8.
(c) O escape difícil do remanescente de Israel comparado ao pastor que livra da boca do leão duas pernas ou a ponta de uma orelha,3:12.
(d) A escassez da Palavra de Deus comparada a um homem no mundo natural, 8:11-12.

Amós, como profeta, em muitos sentidos foi como Cristo.
(1) Em sua ocupação, um trabalhador, 7:14.
(2) Em sua humildade, reconheceu sua origem humilde, 7:15.
(3) Em seu método de ensino por meio de ilustrações.
(4) Ao afirmar sua inspiração divina. "Assim diz o Senhor" ocorre quarenta vezes em sua profecia.
(5) Ao ser acusado de traição, 7:10; Jo 19:12.
(6) Na pressão do dever que estava sobre ele, 3:8; Jo 9:4.
(7) Ao denunciar o egoísmo dos ricos, 6:4-6; Lc 12:15-21.

SINOPSE
(1) Os juízos vindouros sobre as nações vizinhas, 1:3-15;2:1-3.
(2) Discursos ameaçadores.
(a) Contra Judá, 2:4-5. 
(b) Contra Israel, 2:6-16.
(3) O chamado de Israel para que busque a Deus com sinceridade, cap.5.
(4) A condenação da vida na opulência, 6:4-14.
(5) Uma série de cinco visões.
(a)
 A visão dos gafanhotos, 7:1-3. 
(b) A visão do fogo, 7:4-5.
(c) A visão do prumo, 7:7-9
(d) A visão de um cesto de frutos de verão, 8:1-3.
(e) A visão de um santuário derrubado, 9:1-10.
(6) As visões são interrompidas pela intenção de intimidar o profeta, 7:10-13.
(7) A predição da dispersão e da restauração de Israel,9:9-15.


 NOTA : Amós é o primeiro dos assim chamados profetas escritores do séc. 8 aC. Os outro incluem Oséias a Israel e Miqueias e Isaias a Judá. Amós rejeitou treinamento como um profeta profissional, admitindo que ele era um pastor de ovelhas e cultivador de Figos. E apesar do seu histórico não-profissional, Amós foi chamado p/ entregar a mensagem de Deus ao Reino do Norte, Israel. Ressaltando que o mesmo não pertencia a nenhuma família de nabis (de profetas) mas Jeová escolheu o vaqueiro Amós, da insignificante aldeia de Técua, como seu arauto. Deus usa quem Ele quer e como quer, e Hoje Ele quer usa você para levar o Evangelho da Paz! 

MAIS: 
 Como a maioria dos profetas, Amós era um desconforto só:
Não houve o que o seu verbo poupasse no reino de Jeroboão II= Irritou-o particularmente o costume dos ricos fazerem suas oferendas envoltos no maior luxo. Disse que , com seus holocaustos, eles não estavam preocupados em agradar a Deus mas sim em exibir-se aos pobres, em mostrar que enquanto muitos gemem de fome, os ricaços dão-se ao luxo de entregar um carneiro gordo às chamas. Para Deus, aquela liturgia era vazia de sentido. O que ele desejava era "que o direito corra como a água e a justiça como o rio caudaloso". 

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OS PROFETAS MENORES Parte V

OS PROFETAS MENORES- Parte V

Amado, você sabe quem foi OBadias? Sim ele foi um dos profetas menores, apesar do pequeno Livro ( O livro do profeta possue apenas um capitulo), Deus fala tremendamente através dessa mensagem!!! Em Obadias aprendemos que Deus tem um cuidado especial e providencial para com seu povoe e nos mostra a certeza do castigo para os que os perseguem. 
Nesta lição veremos que Deus tem um cuidado especial e providencial para com seu povo castigando aqueles que são injustos. Hoje vos apresento...

O PROFETA OBADIAS

TÍTULO: "Obadias" significa "servo do Senhor". 

AUTOR: Nada se sabe sobre o profeta, apenas que estava em Jerusalém quando dos ataques de Edom a cidade. 

DATA EM QUE FOI ESCRITO - 845 a. C., aproximadamente .É a data mais provável, pois a calamidade relatada por Obadias não chegou a ser uma destruição completa, mas uma pilhagem, possivelmente pelos filisteus e árbes, depois da revolta de Edom. 

LIVRO: Este livro contém apenas um capítulo com vinte e um versículos, porém possui valiosíssimas lições. O profeta Obadias nos transmite exemplos de humildade, amor, e de confiança em Deus, adverte-nos contra a soberba, a inimizade e a ira que leva a á atos de vingança. Este livro também deixa claro que todos aqueles que tiram proveito das desgraças e infortúnios de alguém que esteja sendo punido por Deus, e se ensoberbecem sobre eles, serão julgados por estas atitudes reprováveis. Além de tudo isso, o profeta coloca-nos diante da grandeza da justiça, do poder e do amor incomparáveis de Deus. 

CENÁRIO POLÍTICO: Era o fim do reinado de Jeorão, devido a sua iniquidade, o Senhor permitiu a revolta de Edom que pillhou Judá. 

CENÁRIO RELIGIOSO: Judá estava sob o governo de Jeorão, que permitiu o culto a Baal. Elias e Eliseu foram contemporâneos de Obadias no reino do norte.

OBJETIVO DE OBADIAS: Anunciar a destruição final de Edom devido à sua violência e vingança insaciável contra israel, povo de Deus e reafirmar o triunfo final do monte Sião no Dia do Senhor quando Israel possuirá a terra de Edom

A PROFECIA: gira em torno de uma antiga disputa entre Edom e Israel. Os edomitas, como descendentes de Esaú, tinham má vontade para com Israel pelo fato de Jacó haver adquirido de seu irmão o direito de primogenitura, Gn 25:21-34;27:41.

PENSAMENTO CHAVE. O versículo 10. Os edomitas não permitiram que Israel passasse pelo seu país, Nm20:14-21. Eles se regozijaram pela tomada de Jerusalém, Sl 137:7.

SINOPSE:
 A sentença de Edom por causa de seu orgulho e de sua maldade contra Jacó, vv. 1-16.
 A libertação do povo escolhido e a inclusão de Edom em seu reino futuro, vv. 17-21; Nm 24:18.

LIÇÃO ESPIRITUAL: O especial e providencial cuidado de Deus para com os judeus e a certeza do castigo para os que os perseguem.

MEDITAÇÃO: Porquanto o dia do Senhor está perto, sobre todas as nações, como tu fizeste, assim se fará contigo; o teu feito tornará sobre a tua cabeça. Pois como vós bebestes no meu santo monte, assim beberão de contínuo todas as nações; sim, beberão e sorverão, e serão como se nunca tivessem sido. Mas no monte de Sião haverá livramento, e ele será santo; e os da casa de Jacó possuirão as suas herdades. (Ob 1:15-17)

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OS PROFETAS MENORES Parte VI
OS PROFETAS MENORES- Parte VI


Caro irmão e amigo, se algum dia Deus lhe der uma tarefa de levar a Sua palavra às nações, não rejeites ir, pois pode lhe acontecer o que ocorreu com o Profeta Jonas... Isto mesmo, nesta lição iremos conhecer um pouquinho mais sobre o profeta Jonas e seu livro, onde veremos que antes de julgar os povos, Deus os adverte, pois Ele é amoroso e misericordioso. Então á fim de evitar situações desnecessárias é melhor que obedeçamos á Deus, pois Ele sabe o que é melhor para todos. Obedecer é melhor do que sacrificar e como já dizia o louvor da cantora Guiomar Victor:  "... Se Deus te mandar, não rejeites ir, se não fores de navio, mas de peixe tens que ir..."  É Viajar dentro de um peixe (baleia) deve ser muito desconfortável, além de ser muito perigoso...   E ao estudarmos o livro, percebemos que fora escrito com o propósito de lembrar o alto valor da pregação missionária. Deus não quer que ninguém se perca, mas deseja que todos venham ao arrependimento, II Pd 3: 9. 

O PROFETA JONAS

TÍTULO: Jonas significa "pomba". Fora mandado a nínive como um "mensageiro de paz". 

AUTOR: Provavelmente Jonas, indicado como o filho de Amitai. Sua cidade natal era Gate-Heferm, uma aldeia de Zebulom, natural da Galiléia,. A tradição judaica, diz ser ele o filho da viúva de Sarepta que foi ressuscitado por Elias, o que não tem sólida confirmação. JONAS, foi um dos primeiros profetas, 2Rs 14:25. Ao ser enviado como missionário a Nínive a fim de admoestar os inimigos de seu país, ele obedeceu com muita relutância. Esta narrativa tem sido ridicularizada como mito pelos incrédulos e é vista por alguns eruditos como lenda ou parábola. Os judeus a aceitaram como histórica. Jesus Cristo assegurou a veracidade de Jonas, Mt 12:39-41; Lc 11:29-30. A historicidade do livro de Jonas se comprova com II Rs 14: 25 e pela referência a Jonas feita pelo próprio Jesus em Mt 12: 39-41. Pelas características, o livro é de autoria do próprio Jonas que, à semelhança de Moisés, relata os acontecimentos com minúcias, procurando a glória de Deus e não a sua. Seu livro difere consideravelmente dos outros livros proféticos do A.T., visto que é inteiramente composto de narrativa.

DATA EM QUE FOI ESCRITO - 765 a. C., aproximadamente. Essa profecia foi proferida no reinado de jeroboão II. A visita de Jonas a Nínive ocorreu provavelmente no fim do eu longo ministério em Israel, o profeta escreveu o livro após seu retorno e ministrou por meio dele a Israel. 

CENÁRIO POLÍTICO: A assíria estava em declínio nessa época. Essa decadência havia começado com a morte de Adad-nirari III em 782, e se estendeu até a vinda de tiglate-pileser III em 745. Depois de adad-nirari reinaram Salmanasar IV (782-773) e asurdan III (773-754). A visita de Jonas foi provavelmente durante o reinado deste último. 

CENÁRIO RELIGIOSO: Foi iniciada uma tendência ao monoteísmo na assíria sob o governo de Adad-nirari. Moralmente, os habitantes de Nínive eram conhecidos como uma "raça sensual e cruel". Viviam de saquese orgulhavam-se dos montes de cabeças humanas que traziam de violentas pilhagens em outras cidades. Israel estava em profunda decadência, inconsciente de que Deus tinha concedido essa misericórdia com a finalidade de arrependimento e não de independência. 

OBJETIVO DE JONAS: Declarar a universalidade tanto do julgamento quanto da graça divina. Retrata a verdade de que, quando o povo de Deus deixa de ter interesse pelos perdidos, perde a visão de objetivo e programa divinos do mundo.

CARÁTER DE JONAS.
(a) Consagrada em parte, uma estranha mistura de força e fraqueza. 
(b) Obstinado, 1:1-3. 
(c) Piedoso, 1:19. * (d) Valoroso, 1:12.
(e) Dedicado à oração, 2:1-9. 
(f) Obediente após o castigo, 3:3-4.
(g) Fanático e egoísta, decepcionado com o arrependimento dos Ninivitas, 3:4-10;4:1.
(h) Demasiadamente preocupado com a sua própria reputação, 4:2-3.

SINOPSE
Cap.1. O profeta desobedece à ordem divina; sua fuga e castigo: Jonas e a Tempestade.
Cap.2. Sua oração e libertação: Jonas e o Peixe
Cap.3. Obedece à segunda comissão: Jonas e a Cidade de Nínive.
Cap.4. Sua queixa infantil; a grande revelação da misericórdia divina combinada com a repreensão ao profeta: Jonas e o Senhor.

LIÇÕES ESPIRITUAIS
(1) O perigo de fugir ao dever. 
(2) A tentação do patriotismo egoísta e do fanatismo religioso. 
(3) Deus emprega homens imperfeitos como canais da verdade 
(4) A vasta misericórdia de Deus. 

O LIVRO DE JONAS Jonas foi chamado para pregar a Palavra de Deus em Nínive. Mas, a princípio fugiu. A fuga de Jonas não é diferente da atitude de muitos hoje. Israel tinha se afastado muito de seu chamado missionário original, pois deveria estar sendo uma luz de redenção para os povos, Gn 12: 1-3; Is 49: 6. Este livro é um sério apelo para a ação evangelística e missionária da Igreja, que foi chamada para proclamar a palavra.

I - O MUNDO CLAMA POR PROFETAS, 1: 1-2: 10 . Nossa cidade, nosso país e o mundo clamam por pessoas que estejam dispostas a anunciar a Palavra e Deus quer levantar pregadores. Foi isso que ocorreu com Jonas.
a) O chamado - 1: 1-2 - O livro começa com um veemente chamado a Jonas e uma clara ordem para levar a Palavra à cidade de Nínive: “Levanta-te”. Nínive era uma grande cidade, capital da Assíria, às margens do rio Tigre, com uma população de mais de 120 mil pessoas, Jn 4: 11, conhecida pela sua corrupção, 1: 2. O que desagradou o Deus de toda terra foi a “malícia que subiu” até Ele, 1: 2. Essa maldade incluía a idolatria e a extrema brutalidade contra prisioneiros de guerra além de forte imoralidade.


b) Um missionário desobediente, 1: 3 - Desobedecendo ao chamado, em vez de ir a Nínive, Jonas fugiu em direção a Társis. Como pode um homem imaginar poder escapulir dos planos do Senhor que tudo vê? Hb 4: 13

c) Conseqüências da desobediência, 1: 4-17 - Obviamente a atitude de Jonas não ficaria sem retribuição: Causou pavor e desespero aos marinheiros, 1: 4-11; provocou uma situação suicida, 1: 12-16; e ainda produziu o estranho acontecimento do grande peixe, 1: 17.

d) O clamor durante a calamidade, 2: 1-9 - A eficácia da oração tem sido comprovada nas mais diversas situações e Deus tem respondido a homens e mulheres que têm clamado dos mais variados lugares na face da terra, mesmo dentro do “ventre de um peixe”’, 2: 1. Deus miraculosamente manteve Jonas vivo por 3 dias no estômago do peixe. Por ser um fato verídico Jesus, usou o incidente do peixe que engoliu Jonas para ilustrar sua própria morte, sepultamento e ressurreição, Mt 12: 39-41.

e) O arrependimento de Jonas, 2: 10 - Jonas viu que estava fazendo tudo errado, v. 9. Arrependeu-se, percebeu que agia como um idólatra (ou ateu) e retomou o caminho da obediência, I SM15:23.

II - UM MUNDO CLAMANDO POR MISSÕES A segunda parte do livro mostra um novo Jonas, arrependido e disposto a cumprir o mandado missionário.
a) O novo chamado, 3: 1-2 - Pela segunda vez o Senhor diz a Jonas “levanta-te”. Ele estava na praia, por certo ainda meio confuso com tudo que ocorrera, mas percebendo que não adianta fugir da obrigação de entregar mensagens duras. Os pregadores do Evangelho são semelhantemente convocados a proclamar todo o conselho de Deus, At 20: 27; II Tm 4: 2. Devem pregar tanto a misericórdia quanto a ira de Deus; ou seja, o perdão e a condenação. Devem pregar de tal forma que as pessoas se voltem de seus pecados.

b) O missionário obediente, 3: 3-4 - Nínive era importante por abrigar mais de 120 mil almas; essa era a preocupação e o seu valor para Deus, 4: 11. A submissão de Jonas pode ser vista por expressões significativas, tais como: “Levantou-se, ... e foi” , 3: 3; “começou Jonas a percorrer a cidade... e pregava”, 3: 4.

c) Conseqüências da obediência, 3: 5-10 - A pregação de Jonas produziu resultados e os moradores de Nínive arrependeram-se de seus pecados. Houve, por um certo período, um retorno ao monoteísmo. Nessa fase aconteceram duas grandes pragas, nos anos 765 e 759 a.C., e um eclipse solar, em 763 a.C. Esses acontecimentos podem ter sido interpretados como sinais de julgamento divino e, portanto, preparado a cidade para receber a mensagem profética de Jonas. Como expressão visível de seu verdadeiro arrependimento, “eles jejuaram, vestiram- se de pano de saco”, 3:5. Nessa fase aconteceram duas grandes pragas, nos anos 765 e 759 a.C., e um eclipse solar, em 763 a.C. Esses acontecimentos podem ter sido interpretados como sinais de julgamento divino e, portanto, preparado a cidade para receber a mensagem profética de Jonas. Como expressão visível de seu verdadeiro arrependimento, “eles jejuaram, vestiram-se de pano de saco”, 3: 5.

d) Lição e censura a Jonas, 4: 4-11 - Quando Deus agiu, salvando ninivitas, Jonas ficou contrariado, v. 8, porque pensou na segurança política de Israel. É como se o pregador colocasse seus interesses pessoais à frente dos interesses do reino de Deus. Foi preciso que Deus o levasse a sentir o valor de uma alma. Se Jonas creu ser razoável irar-se por uma planta com a qual não contribuiu em nada para sua existência, como não dar lado para compreender o tão grande e poderoso amor de um Deus-Criador, que fízera com carinho e doçura cada criatura que estava naquela metrópole? 

e) Deus expressa seu amor por Nínive: 

1) O amor do Criador por seus filhos, embora tenham eles vivido em pecado e rebelião contra suas Leis, vai além de qualquer amor ou sentimento humano, Rm 5: 8. 
2) O amor de Deus pela humanidade estende-se para além de qualquer fronteira, até às pessoas perdidas em qualquer lugar. Esta verdade foi plenamente vista: 
a) quando Deus enviou seu Filho Jesus para morrer por todas as pessoas, Jo 3: 16; e
b) quando Jesus enviou os discípulos a todo o mundo para pregar o Evangelho e fazer discípulos de todas as nações, Mt28:18-20.

FATO OU FICÇÃO? Os críticos liberais da Bíblia duvidam que os eventos que estão relatados são verdadeiros. Dizem eles que é impossível que uma baleia engula um homem. No livro de Jonas diz que era um grande peixe, mas no Novo Testamento diz que era uma baleia. Porque esta diferença? No livro de Jonas a palavra é traduzida "grande peixe" (1:17). No livro de Mateus 12:40 a palavra é traduzida "baleia". Esta palavra (baleia) em Mateus significa na língua original do Novo Testamento (grego) também grande peixe. Então assim sabemos não é nenhuma contradição entre Jonas e Mateus. Qual tipo de peixe era? A Bíblia não diz e ninguém pode dizer com certeza. Jonas 1:17 diz que foi um grande peixe que o Senhor "preparou" para engolir Jonas. Qual tipo de peixe que seja que for, foi um peixe preparado pelo Senhor para este fim. 

 O CRIADOR PODE FAZER ISTO? Alguns dizem que uma baleia não pode engolir um homem. Dizem eles que a garganta da baleia é muito estreita e pequena para isso. Mas, há casos registrados de uma baleia engolir homens. Estes são casos autenticados e registrados que ninguém pode negar. Estas mesmas pessoas também negam outros milagres que a Bíblia relata. E os outros milagres da Bíblia que são maiores do que este? O problema não é que uma baleia não pode engolir um homem, é que alguns não querem aceitar a Bíblia como a Palavra de Deus infalível.

 OBSERVAÇÕES: 
1. PORQUE JONAS FUGIU DA FACE DE DEUS, EM VEZ DE FAZER A SUA VONTADE DE PREGAR AO POVO DE NíNIVE? 
A resposta fica em 4:2. Jonas não quis que o povo se arrependesse do seu pecado fosse salvo. Não quis que Deus perdoasse Nínive. Queria que fosse destruído. Em vez de pregar para este povo com o fim de que eles se arrependessem, ele estava preparado de deixar de ser profeta e fugir de Deus. Porque? Porque já foi profetizado que este povo (Assíria) ia conquistar Israel e levar cativo com muita crueldade. As crueldades deles eram conhecidas, e eram horríveis e incríveis. O tratamento deles dos seus cativos era uma coisa além da crueldade.

2.A fuga de Jonas era uma renunciação de ser profeta. Ele foi mandado por Deus para pregar a Nínive, que fica para o leste de Jerusalém, e Jonas fugiu de navio para Tarsis (Espanha) que fica (longe) para o oeste de Jerusalém. Ele foi na outra direção tentando fugir da vontade de Deus. 

3.Por isso Deus mandou a tempestade corrigir Jonas. Jonas sabia que a tempestade houve por causa dele (1:12). Depois de ser lançado no mar, o mar acalmou-se (1:13-15).

4. O peixe era a salvação de Jonas, ia morrer no mar. No peixe ele reconheceu o seu erro. (2:9)
(a). Nínive era muito grande. Era três dias de viagem para atravessá-la (40 quilômetros, 3:3). A cidade foi cercado de um muro que podiam andar três carros de seis cavalos, um ao lado do outro. A população dela era mais de um milhão de pessoas (4:1). 
(b). Esta cidade se arrependeu ouvindo a pregação de Jonas. 
(c). Este arrependimento desagradou (e irou) extremamente a Jonas (4:1). Parece que Jonas ainda teve esperança da destruição de Nínive (4:4-5). Observe a aboboreira, verme e vento preparados pelo Senhor. Jonas ficou mais triste por causa da morte da aboboreira, do que com a destruição de Nínive 4:7-9). Por isso o Senhor repreendeu Jonas (4:10-11).


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OS PROFETAS MENORES- Parte VIIOS PROFETAS MENORES- Parte VII

Nesta lição veremos que Deus é Amor, Ele é unico, Tremendo e Santo, Ele usa de benevolência e oferece o Perdão para o mundo! veremos um pouco sobre o profeta que foi usado por Deus para enviar sua mensagens ao Povo: Eis aqui o...
O PROFETA MIQUÉIAS

TíTULO: Miquéias significa "Quem é igual a Deus?" ou "o que é como o Senhor"., enfatiza o grande poder de Deus e a sua infinita misericórdia. 

AUTOR: Reconhecido como Miquéias, pois o conteúdo do livro é compatível com a época de Jeremias, na qual Miquéias era muito respeitado. Natural de Moresete, em Judá, profetizou durante os reinados de Jotão, Acaz e Ezequias. Foi contemporâneo de Isaías, 1:1. Ele era de uma comunidade rural ocidental de Morasti gatem uma cidade localizada nos limites de Judá e Filístia. Provavelmente de origem humilde, devido a sua humilde residência e alusões ao trabalho de pastor. 

DATA EM QUE FOI ESCRITO: -730-720 a.C., aproximadamente . Sua profecia foi proferida durante o reinado de Jotão, Acaz e Ezequias, de 740 a 697. Sua parte principal pode ter sido proferida nos reinados de Acaz e Ezequias, antes da queda de Samaria em 722. Nesse caso, o período central seria 730-720. 

CENÁRIO POLÍTICO: Seu ministério foi equivalente ao de Isaías, sendo que voltado para o povo do interior. Seu ministério visava tanto Israel quanto Judá. 

OBJETIVO DE MIQUÉIAS: Enfatizar o peso da próxima ira divina sobre a nação, em virtude dos seus pecados de violência e injustiça social, enquanto fingiam ser religiosos. E também lembrar-lhes da futura vinda do Messias, que surgiria de origem humilde para governar, com justiça e verdade, conforme promessa da aliança abraâmica. 

SINOPSE
I. Divisões gerais.
(a) Caps. 1-3, principalmente ameaças de juízos vindouros.
(b) Caps. 4-5, promessas proféticas de libertação.
(c) Caps. 6-7, principalmente exortações e confissões de pecados nacionais. Ao mesmo tempo, promessas de restauração. 
II. Os pecados particulares são condenados.
(a) Idolatria, 1:7;5:13. 
(b) Planos perversos e artimanhas, 2:1. 
(c) Avidez, 2:2
(d) Ganância dos príncipes, dos profetas e dos sacerdotes, 3:2-11.
(e) Feitiçaria, 5:12. 
(f) Falta de honradez, 6:10-12.
(g) Corrupção universal, 7:2-4.
(h) Traição, 7:5-6.
III. Esperanças Futuras.
(a) O estabelecimento de um reino justo, 4:1-18. 
(b) A vinda do Rei Messias, 5:2.
(c) Reforma e restauração da nação, 7:7-17. 
(d) O triunfo completo da graça divina, 7:18-20.

O LIVRO FOI CITADO;
(a) Pelos anciãos, salvando assim a vida de Jeremias, Jr 26:16-19;Mq 3:12.
(b) Pelo Sinédrio, a Herodes o Grande, por ocasião do Nascimento de Cristo, Mt 2:5-6; Mq 5:2.
(c) Por Cristo, ao enviar os discípulos, Mt 10:35-36;Mq 7:6.

PASSAGENS NOTÁVEIS
 A definição da verdadeira religião, 6:8.
 O anúncio do lugar do nascimento de Cristo, 5:2.
 Deus se esquece dos pecados dos crentes, 7:18-19

OBSERVAÇÃO: Até aqui conhecemos os profetas que levaram a mensagem de Deus aos que viveram antes do cativeiro do reino Norte e Na próximas postagem iremos discorrer o estudo sobre os Profetas que levaram a mensagem de Deus ANTES DO CATIVEIRO DO Reino SUL, (Naum, Habacuque e Sofonias). 


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OS PROFETAS MENORES- Parte VIII

OS PROFETAS MENORES- Parte VIII


PROFETA NAUM

TíTULO: Naum quer dizer "consolação ou compassivo", é um livro que profere consolação e não julgamento a Israel. 
AUTOR: Muito pouco se conhece acerca dele. Naum, nasceu em Elcos, perto de Cafarnaum, na parte norte da Galiléia, emigrou para Elcos, na parte sul de Judá, depois da queda do reino do norte. Também Naum fala neste livro de Carmelo, Líbano e Basã que ficam na Galiléia ou Israel.
DATA EM QUE FOI ESCRITO - 710 a. C., aproximadamente Antes da queda de Nínive.
Provavelmente foi em 710, pois nessa época os assírios eram uma grande ameaça a judá, pois se dirigiam para o ocidente. Essa era a época de Ezequias e o povo tinha necessidade de consolação em Judá. 
TEMA PRINCIPAL. A destruição de Nínive.

CENÁRIO POLÍTICO: Em 710, Judá sobreviveu a invasão assíria por Sargom em virtude do grande avivamento de Ezequias. O império assírio estava naquela epoca no auge do seu poder e ameaçava engolir Judá e todo o Oriente Médio na sua investida para o ocidente. Era uma época de grandes reformas no cenário político mundial, e Judá precisava da consolação divina referente à horda violenta de Nínive.

OBJETIVO DE NAUM: Consolar Judá com referência à assíria. Naum revelou o detalhado plano divino para destruir Nínive completamente. Essa mensagem foi entregue ao povo de judá a fim de lembrá-lo da soberania do Senhor sobre todas as nações, e que Ele não tolera aqueles que governam com pilhagem e violência desrespeitando suas admoestações de justiça. 

MARCO HISTÓRICO. Este livro é visto por alguns eruditos como uma continuação do livro de Jonas. Parece que os assírios, depois de seu arrependimento produzido pela pregação de Jonas, voltaram em seguida a cair numa grande idolatria.Eles saquearam outras nações e sua capital chegou a ser como uma caverna de leões cheia de presas, 2:11-12.
O PROPÓSITO do livro foi pronunciar vingança divina sobre a sanguinária cidade, e consolar a Judá com promessas de libertação futura, 3:1;1:13-15.

SINOPSE
Cap. 1, compreende uma visão da majestade do invencível poder de Deus, que romperá o julgo dos assírios e libertará a Judá.
Cap. 2, é uma emocionante descrição do assédio de Nínive.
Cap. 3, numa maldição pronunciada sobre a sanguinária cidade prediz-se a sua completa ruína.

MAIS DO LIVRO DE NAUM 
1. O versículo 1:é a chave deste hino de condenação contra Nínive. Deve ser para todas as nações e para todas as pessoas uma grande lição. Leia Gálatas 6:7. Devemos prestar atenção para algumas coisas que são ensinadas neste livro: Cuidado em abusar a paciência, o silêncio e a longanimidade de Deus - Deus perdoa o arrependido, mas não desculpa o pecador que persiste no pecado (como Nínive). 
2. Nínive (Assíria). Era um império cruel, violento, brutal, temido, vil, pecaminoso, idólatra, orgulhoso e achou invencível. Mas nenhuma nação nem pessoa é invencível. Assíria caiu. 
3. Deus é imutável na Sua santidade. Ele não faz concessões com pecado. 
4. A cidade de Nínive. Esta cidade era muito grande e protegida. Tinha muros ao redor da cidade de 30 metros de altura, três carros de seis cavalos podiam passar em cima do muro lado a lado, o muro foi fortificado com 1500 torres (de 61 metros de altura cada uma), era três dias de viagem para atravessá-la (40 quilômetros, 3:3) e a população de mais ou menos de um milhão de pessoas. 
5. Mas, sua perversidade era maior do que o seu tamanho em metros quadrados. Era uma nação vil e pecaminosa incrivelmente. Esta cidade (e nação) foi totalmente destruída pelos Babilônicos, exatamente como Deus tinha falado, apesar do fato que estava no ponto mais alto da sua prosperidade. Leia Naum 2:6. 
6. A profecia de Naum nos dá a certeza de que Deus vai se vingar contra todo pecador, pecado, crime, e nação que é contra Ele. Leia Naum 1:2-3. Também deve ler, Lucas 18:7-8, Romanos 12:19 e Apocalipse 6:10-11 e 17. 

NOTA: Alguns expositores têm visto em 2:4 uma alusão ao automóvel moderno, mas esta é uma interpretação forçada.


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OS PROFETAS MENORES- Parte IX

OS PROFETAS MENORES- Parte IX


TíTULO: Habacuque quer dizer abraçar. O profeta rodeia Deus com oração pelo país, e também o rodeia com louvor por sua grandeza ao resolver o grande dilema do profeta quanto à santidade. AUTOR: Alguns têm deduzido da sua oração-salmo (capítulo 3), e da instrução ao "diretor de música", que o profeta era um cantor no templo. Esta dedução, contudo, não passa de conjectura. Supõe-se que Habacuque tenha sido levita, em virtude do seu salmo litúrgico (3). Apesar de ter tido sua autenticidade contestada, ela foi confirmada bos versículos 1:1 e 3:1. 
DATA EM QUE FOI ESCRITO - 607 a. C., aproximadamente. Escrito provavelmente durante o reinado do ímpio rei Jeoaquim, antes de Judá ser subjugado por Nabucodonosor. Há citações da ferocidade dos caldeus, ausência de qualquer refer6encia a Nínive e preocupação quanto a violência de Judá. O profeta evidentemente viveu no período babilônico (caldeu). Muitos eruditos fixam o tempo da profecia durante o reinado de Jeoiaquim. Diz nos versículos 1:5-11 que foi quando os caldeus (Babilônia) estavam se levantando. Então, deve ser acerca dos anos 625-607 a.C. No ano 606 a.C. houve a primeira deportação de Judá para a Babilônia.
TEXTO CHAVE, 1:3 TEMA PRINCIPAL. Os mistérios da providência. O livro de Habacuque é uma oração. Habacuque não se dirige ao povo de Deus, nem a um povo estrangeiro, mas apenas para Deus. Este livro é a oração de Habacuque para Deus. O versículo chave do livro é 2:4. 
CENÁRIO POLÍTICO: Do ponto de vista internacional, a luta pelo poder entre Assíria, Babilônia e Egito, favorecia a Babilônia. Habacuque e Jeremias foram contemporâneos, profetizaram para o reino do sul, que se precipitava para um colapso. 
CENÁRIO RELIGIOSO: Judá era incorrigivelmente corrupto e estava prestes a ser julgado. Por não ter tirado proveito da lição do julgamento divino sobre Samaria, Nô-Amom e Nínive, Jerusalém sofreria o mesmo destino. 
OBJETIVO DE HABACUQUE: Enfatizar a santidade divina ao julgar o violento reino de Judá pelos seus pecados, muito embora Deus tivesse usado uma nação ainda mais iníqua para executar tal julgamento.
SINOPSE : O livro começa com o profeta em um estado de perplexidade sobre o mistério da maldade não castigada no mundo. Os 1º dois capítulos estão principalmente compostos de um diálogo entre Habacuque e o Senhor.
(1) O profeta se queixa perante Deus da violência pecaminosa em toda a parte. Sem dúvida, nenhum castigo é infligido aos maus, 1:1-4.
(2) Recebe uma resposta que revela o plano divino do uso dos babilônios (caldeus) como um instrumento de juízo ativo e terrível contra as nações perversas, 1:5-11.
(3) Todavia, o problema moral não tem sido respondido na mente do profeta. Como pode um Deus santo usar a estes pagãos perversos para destruir gente mais justa do que eles? A maldade e a violência vão continuar para sempre? 1:12-17.
(4) O profeta ascende à sua fortaleza para observar o mundo. Recebe a resposta de que o propósito do Senhor será cumprido em breve, e é animado a esperar esse cumprimento, 2:1-3. Logo segue uma frase que tem sido um lema da igreja cristã, 2:4.
(5) Contente com a nova luz recebida, o profeta profere uma série de cinco maldições contra a falta de honradez(2:6), a ganância (2:9), aos empreendimentos de edificação sanguinários (2:12), a libertinagem (2:15), e a idolatria (2:18-20), de que é objeto a grande potência mundial.
(6) Finalmente pronuncia uma oração sublime (o salmo de louvor) no qual fala da majestade e da glória do Senhor e declara a sua confiança firme nos planos divinos, 3:1-19.
PASSAGENS NOTÁVEIS 2:4, a estrela da manhã da Reforma, Rm 1:17; Hb 10:38.  2:14, o triunfo das missões. 2:15, a maldição aos que embriagam a outros.  3:17-18, uma fé que conquista tudo.
ESBOÇO DO LIVRO                                                                                                                                                     1. Um Peso . A fé lutando com o problema. Cap 1.                                                                                                                2. Uma visão . A fé encontrando a solução. Cap 2.                                                                                                   3. Uma Oração . A fé gloriando-se na segurança. Capítulo 3.
OBSERVAÇÕES 
Capítulo 1. ; O profeta se encontra na agonia da perplexidade. Observe versículos 1:1-4. Habacuque quer saber de algumas coisas, mas para ele, Deus aparentemente está no silêncio, inatividade e desinteresse. Nos versículos 5-11 Deus dá a resposta a Habacuque. Deus usou os Babilônicos (Caldeus) para castigar os assírios e os judeus de Judá. Nos versículos 12-17 diz que isto criou para Habacuque outro problema. Porque Deus deveria punir Judá por meio de um povo muito pior que Judá? Habacuque decidiu aguardar a resposta da Palavra de Deus (2:1). 
Capítulo 2. : Deus respondeu a Habacuque segundo a Sua vontade. Há tempo determinado para tudo (v. 3). O justo viverá pela sua fé (v. 4). Deus ia ajeitar tudo (v. 14). Os problemas, então, de Habacuque do capítulo I foram resolvidos. Por isso Deus falou o versículo 20, temos que esperar no Senhor. Porque no seu tempo, Deus resolverá tudo conforme a Sua vontade. Quando tudo parece terrível e incuravelmente errado (v. 5-19), a única coisa que possamos fazer, é esperar Nele. 
Capítulo 3. : É a resposta de fé de Habacuque. Ele pediu reavivamento no meio destes anos de aflição e castigo da parte do povo de Judá (v. 2). Ele pediu reavivamento no meio desta infidelidade horrível de Judá. Habacuque gloriou-se nos poderosos feitos passados de Deus, e pelas vitórias dadas por Deus a Israel no Egito (v. 3-15). Nos versículos 18-19 sua fé se eleva acima de todas as dúvidas e temores. Habacuque passou de seu choro de dúvida para sua canção de confiança. 
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OS PROFETAS MENORES- Parte X

OS PROFETAS MENORES- Parte X

PROFETA SOFONIAS

TíTULO: Sofonias siginifica "o Senhor esconde" ou protege.  TEMA PRINCIPAL. Os perscrutadores juízos de Deus.  TEXTO CHAVE, 1:12. 

AUTOR: Foi evidentemente um descendente direto do rei Ezequias, 1:1. Trineto de Ezequias, conclui-se que seja o único profeta pertencente a família real. Era primo distante do rei Josias, e tinha acesso à corte e conhecia bem o clima religioso em toda a cidade de Jerusalém. Profetizou durante o reinado de Josias, rei de Judá, 1:1. Crê-se que pronunciou sua profecia por volta do início do reinado de Josias, antes do avivamento religioso que se estendeu sobre o reino nesse período. A tradição diz que Sofonias estava associado com Hulda, a profetisa, e com Jeremias no início da reforma do reino.

DATA EM QUE FOI ESCRITO - entre 630 a 625 a. C., aproximadamente. Seu ministério ocorreu durante o reinado de Josias e antes da queda de Nínive. A condenação a idolatria e indisciplina sugere que ele tenha profetizado antes de 621, se não antes de 628, quando Judá executou a grande reforma. Se a profecia tiver precedido a primeira purificação, 630 a. C., será a data mais provável. Se precedeu a posterior, 625 será a data mais conveniente. 

CONTEÚDO. O livro é extremamente sombrio em sua linguagem, e está cheio de ameaças e denúncias. Mas o sol irrompe através das nuvens no último capítulo, e o profeta prediz a vinda de um dia de gozo, quando os judeus se converterão em um louvor entre todas as nações da terra.  

CENÁRIO POLÍTICO: Sofonias desempenhou seu ministério no início do ministério de Jeremias. O cenário mundial passava por profundas transformações. A Assíria estava em declínio, e Babilônia ascendia ao poder sob Nabucodonosor eo Egito penetrava na Palestina. Judá tinha se enfraquecido durante longo reinado de Manassés e era praticamente um vassalo da Assíria. Josias começou o seu reinado, diante de uma nação enfraquecida política e moralmente. CENÁRIO RELIGIOSO: Sofonias influenciou Josias a voltar-se para o senhor e o ajudou nas fases da reforma, apresentando ao povo um dos quadros bíblicos mais aterradores do julgamento.

OBJETIVO DE SOFONIAS: Divulgar um chamado à nação, condenando sua idolatria e advertindo o povo sobre o grande dia da ira divina que estava por vir. Sofonias enfatizou que o resultado do julgamento de Israel, seria um povo purificado e humilde, restaurado pelo Senhor. 

SINOPSE                                                                                                                                                     (1) O anúncio dos juízos vindouros sobre Judá, cap. 1.                                                                           (2) O chamado ao arrependimento, 2:1-3.                                                                                                  (3) Ameaças de juízo sobre as nações vizinhas, 2:4-15.                                                                             (4) O profeta pronuncia um ai sobre os pecadores de Jerusalém devido à sua corrupção e à cegueira espiritual ao continuar em sua maldade, apesar de todos os juízos executados nas nações pagãs, 3:1-8.                                                                                                                            (5) Prediz-se um juízo universal, do qual só escapa um remanescente piedoso, 3:8-13.                       (6) A futura glória de Israel, quando o Senhor libertar o seu povo e o fizer famoso em toda a terra, 3:14.

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OS PROFETAS MENORES- Parte XI

OS PROFETAS MENORES- Parte XI

PROFETA AGEU 
TíTULO: Ageu significa 'festivo" ou "minha festa". É provável que o profeta tenha nascido num dia de festa. Seu nome está ligado ao maior objetivo da sua profecia, que era completar o templo para reiniciar as festividades religiosas.
TEMA PRINCIPAL. Fortes repreensões por causa do descuido para com a construção do templo, unidas a alentadoras exortações e promessas aos que estavam comprometidos com a obra.
TEXTO CHAVE, 2:4. 

AUTOR: O "profeta do templo" possivelmente tenha nascido durante os 70 anos de cativeiro em Babilônia, e tenha regressado a Jerusalém com Zorobabel.. A tradição judaica sustenta que ele nasceu em Babilônia, e que estudou sobre orientação de Ezequiel, retornando para Jerusalém com o primeiro grupo de exilados em 537. Era colega de Zacarias, Ed 5:1;6:14 - Zacarias foi contemporâneo a Ageu, e os dois tornaram-se os principais incentivadores dos trabalhos de restauração, ao apresentarem o povo recém-chegado do exílio a reiniciar a construção do templo.

DATA EM QUE FOI ESCRITO - de I de setembro a 24 de dezembro de 520 a. C. A profecia de ague é um dos livros com a data mais precisa, data do segundo ano do rei Dario Histaspes (521-486), rei da Pérsia. 


CENÁRIO POLÍTICO: Após 70 anos de cativeiro na Babilônia, os judeus retornaram, sob nova política persa. À oposição a reconstrução do templo veio dos vizinhos samaritanos que tentaram integrar-se com os judeus e amalgamar as religiões. 
CENÁRIO RELIGIOSOEm 537 começou uma grande era para os judeus com a volta do exílio e reinício das ofertas da aliança em Jerusalém. Com a pausa na reconstrução do templo o povo se esfriou e após 14 anos de negligência Deus mandou seca e má colheita. Depois mandou Ageu e Zacarias mostrar-lhes a causa do problema econômico. 

OBJETIVO DE AGEU: Fazer com que os líderes e o povo continuassem a reconstruir o templo destruído, mostrando-lhes que os fracassos nos outros setores da vida eram resultado da negligência na obra do Senhor. 

MARCO HISTÓRICO. O remanescente que havia regressado do cativeiro estava mais preocupado com seus assuntos e com o embelezamento de suas casas do que com a reconstrução da casa de Deus. A obra estava parada havia anos, 1:4.

MENSAGEM
(1) É uma repreensão cortante, mostrando que Deus havia retido suas bênçãos materiais porque seu templo havia sido deixado em ruínas, 1:3-11.
(2) Palavras de ânimo quando da retomada da obra de reconstrução do templo, 1:12-15.
(3) Promessas inspiradoras às pessoas idosas que se entristeciam por causa da inferioridade de estrutura que edificavam comparada à do templo de Salomão, que elas haviam visto, 2:3. A estas pessoas o profeta apontou a manifestação vindoura do poder divino e a aparição do Messias, quando a glória do Senhor encheria a casa, 2:7-9.
(4) Uma recordação de sua indignidade para exigir uma casa ao Senhor dos exércitos, 2:10-14.
(5) Predições da condenação das nações pagas e palavras de louvor a Zorobabel, como instrumento escolhido de Deus, 2:20-23.

PORÇÕES SELETAS, 2:4-9.
A presença divina, fortalecedora, v.4 
O poder divino, estremecedor, v. 6.
A glória divina, consoladora, v. 7. 
A paz divina, vindoura, v. 9.

ESTUDO APROFUNDADO DE AGEU:
Introdução - A história vetero-testamentária de Ageu. Seu nome significa "festivo". Foi o 10º dos 12 profetas menores e um dos 3 profetas pós-exilio com Zacarias e Malaquias para 43.260 israelitas - Talvez tenha visto o primeiro templo, fazendo-o assim um profeta velho!! Profetizou durante o tempo do rei Dario Hystaspes (não Dario, o Meda de Daniel) entre 520-505 aC. O tema do livro é a Reconstrução do templo interrompida pelos samaritanos durante 16 anos. 

I. Renovação num tempo crítico 
a. as circunstancias (pós-exilo) 
b. os obstáculos (samaritanos) 
c. a vida individual (casas requintadas) 
II. As 5 mensagens de Ageu 
1. repreensão - vossas casas e o templo 
2. correção - trazei madeira 
3. encorajamento - eu sou convosco 
4. preparação - aplicai o vosso coração 
5. prosperidade - a gloria sera maior 
III. A Preparação da Unção 
a. questões da lei de Moisés 
b. reconhecimento da miseria 
c. o nono mes 
d. promessa final - anel de selar

                                                       ABALAREI OS CÉUS E A TERRA 

  “... Abalarei os céus, e a terra, e o mar, e a terra seca” – Thompson e ECA - Almeida. 
 ... Farei abalar os céus, e a terra, e o mar, e a terra seca” - ERA - Almeida.

Ageu era o profeta do templo, mais ou menos em 520 a.C. Reinava nesta época o rei Dário (1:1 e 2:1), Ageu estava tão certo de ser um servo do Senhor e estar realmente transmitido Sua palavra, que, para provar que suas profecias se cumpririam, sempre as datou, note: Ageu "No segundo ano do rei Dario, no sexto mês, no primeiro dia do mês, veio a palavra do Senhor..."; "Ao vigésimo quarto dia do sexto mês, no segundo ano do rei Dario". (Ageu 1:15); "No sétimo mês, ao vigésimo primeiro dia do mês, veio a palavra do Senhor...". (Ageu 2:1); "Ao vigésimo quarto dia do mês nono, no segundo ano de Dario, veio a palavra do Senhor...". (Ageu 2:10); "... desde o vigésimo quarto dia do mês nono, desde o dia...". (Ageu 2:18) e "... do Senhor segunda vez a Ageu, aos vinte e quatro dias do mês, dizendo": (Ageu 2:20). 



As lições e profecias deste livro ainda continuam valendo para os dias de hoje, e Deus usou Ageu para transmitir suas palavras ao povo, e este lida diretamente com o problema. Elas seriam para tirar alguns do desânimo, da falta de vigor ou para evitá-lo, mas não o desânimo pela vida em si, mas o desânimo espiritual.  Esta mensagem estava sendo transmitida ao povo que havia acerca de 18 anos antes (538 a.C.) terem sido autorizados pelo rei Ciro da Pérsia a retornarem do exílio da Babilônia para Judá. Mais ou menos 16 anos antes da profecia de Ageu a Zorobabel, governador de Judá – filho de Salatiel - e a Josué, o sumo sacerdote – filho de Jozadaque "E o Senhor suscitou o espírito de Zorobabel, filho de Sealtiel, governador de Judá, e o espírito de Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e o espírito de todo o restante do povo...", (Ageu 1:14), o povo havia começado a reedificar o templo, mas os povos vizinhos os intimidaram e os fez abandonar a obra da reconstrução do templo do Senhor.

O propósito direto da mensagem de Ageu era fazer com que o povo notasse que Deus havia os privado de Suas bênçãos "Por isso retém os céus sobre vós o orvalho, e a terra detém os seus frutos. E mandei vir a seca sobre a terra, e sobre os montes, e sobre o trigo, e sobre o mosto, e sobre o azeite, e sobre o que a terra produz; como também sobre os homens, e sobre o gado, e sobre todo o trabalho das mãos". (Ageu 1:10-11); Porventura há ainda semente no celeiro? Além disso a videira, a figueira, a romeira, a oliveira, não têm dado os seus frutos; mas desde este dia vos abençoarei". (Ageu 2:19) justamente porque estavam mais preocupados com suas próprias vidas, com seu próprio eu, com o embelezamento de suas próprias casas, e haviam deixado de lado o plano de reconstrução do templo "Subi ao monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e dela me agradarei, e serei glorificado, diz o Senhor". (Ageu 1:8). E lembra o povo que já os havia trazido juízo "Feri-vos com queimadura, e com ferrugem, e com saraiva, em toda a obra das vossas mãos, e não houve entre vós quem voltasse para mim, diz o Senhor". (Ageu 2:17).

Mas a promessa de Deus era justamente reverter esta situação e voltar a abençoar o povo, mas seria necessário que terminassem o templo do Senhor e voltassem a freqüentá-lo "... e eles vieram, e fizeram a obra na casa do Senhor dos Exércitos, seu Deus," (Ageu 1:14). Estavam todos longe de Deus e andando em seus próprios caminhos "Depois eles se fartaram em proporção do seu pasto; estando fartos, ensoberbeceu-se o seu coração, por isso se esqueceram de mim". (Oséias 13:6). Deus sabia que seu povo estava sempre reprimido por outros povos, mas seria necessário que o povo voltasse para Ele, e sentisse novamente o desejo de reconstruir o templo, e para isso, além de todas as palavras de animo feitas por Deus através de Ageu, Deus fez a promessa de que eliminaria da face da terra todos aqueles que se opusessem aos Seus filhos e que o governador um verdadeiro escolhido. (Ageu 2:20-23).

Deus nestes versículos utilizou o termo “... Abalarei os céus, e a terra, e o mar, e a terra seca...” (2:6; 21), e primeiro porque Ele tem o poder para fazer isso, mas era para que o povo notasse que Deus é fiel e não falha e, acredito que fará o literalmente o que promete. Essas promessas referiam-se a derrota daqueles povos que se intervinham entre Seu povo na época, Deus estava dizendo ao Seu povo que fossem à luta que Deus era com eles e não seriam vencidos, mas em particular podemos chamar fazer uma referência aos dias de hoje e do futuro.

Nos versículos:

"Porque assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda uma vez, daqui a pouco, farei tremer os céus e a terra, o mar e a terra seca”; (Ageu 2:6);"E veio a palavra do Senhor segunda vez a Ageu, aos vinte e quatro dias do mês, dizendo: Fala a Zorobabel, governador de Judá, dizendo: Farei tremer os céus e a terra; E transtornarei o trono dos reinos, e destruirei a força dos reinos dos gentios; e transtornarei os carros e os que neles andam; e os cavalos e os seus cavaleiros cairão, cada um pela espada do seu irmão". (Ageu 2:20-22)...
Alguns acham que está diretamente ligado apenas aos acontecimentos da época e outros que está relacionado aos acontecimentos ocorridos nos dois séculos seguintes e outros ainda acham que está ligado somente ao futuro, mas eu particularmente creio, além se referir à época, como disse acima que estão diretamente ligados à Batalha do fim dos tempos;



Particularmente creio, além se referir à época, como disse acima que estão diretamente ligados à Batalha do fim dos tempos; a derrota final dos reinos da terra antes do reinado de Cristo ser firmado "Então os homens entrarão nas cavernas das rochas, e nas covas da terra, do terror do Senhor, e da glória da sua majestade, quando ele se levantar para assombrar a terra. Naquele dia o homem lançará às toupeiras e aos morcegos os seus ídolos de prata, e os seus ídolos de ouro, que fizeram para diante deles se prostrarem. E entrarão nas fendas das rochas, e nas cavernas das penhas, por causa do terror do Senhor, e da glória da sua majestade, quando ele se levantar para abalar terrivelmente a terra". (Isaías 2:19-21).Esse é realmente um grande indício da reviravolta nos tempos do fim "E vi um anjo que estava no sol, e clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voavam pelo meio do céu: Vinde, e ajuntai-vos à ceia do grande Deus; Para que comais a carne dos reis, e a carne dos tribunos, e a carne dos fortes, e a carne dos cavalos e dos que sobre eles se assentam; e a carne de todos os homens, livres e servos, pequenos e grandes. E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra àquele que estava assentado sobre o cavalo, e ao seu exército. E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre. E os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes". (Ap 19:17-21), onde o Senhor trará juízo a toda terra."Os ímpios serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus". (Salmos 9:17).




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OS PROFETAS MENORES- Parte XII

OS PROFETAS MENORES- Parte XII

PROFETA ZACARIAS
TíTULO: Zacarias significa "O Senhor lembra". O Senhor não esquecerá suas promesas da aliança para abençoar Israel no tempo designado. 

AUTOR: Pouco se sabe acerca deste profeta Zacarias, cujo nome significa “O Senhor se Lembra”, foi um dos profetas pós – exílicos, Como filho de Baraquias, filhos de Ido, ele era de umas das famílias sacerdotais da tribo de Levi. Zacarias foi um sacerdote que voltou a Israel com seu pai e avô no primeiro retorno. Zacarias é o único profeta menor identificado como sacerdote. Foi contemporâneo de Ageu e se uniu a ele em animar os judeus para que reconstruíssem o templo de Jerusalém, Ed 6:14. Eles foram chamado para despertar os judeus que retornaram, para completar a tarefa de reconstruir o templo (ver Ed 6.14). Evidentemente era ainda jovem no tempo de sua profecia, 2:4.Na versão Septuaginta (muitos salmos são atribuídos a Zacarias e a Ageu). Ele é um dos mais messiânicos de todos os profetas do AT, dado referências distintas e comprovadas sobre a vinda do Messias.

DATA EM QUE FOI ESCRITO - O ministério de Zacarias começou em 520 aC, 2 meses após Ageu haver completado sua profecia. A visão dos 1º caps foi dada, aparentemente, enquanto o profeta ainda era 1 jovem (2.4). Os caps 7-8 ocorrem dois anos mais tarde, em 518 aC. A referência à Grécia em 9.13 pode indicar q os caps. 9-14 foram escritos depois de 480, quando a Grécia substituiu a Pérsia como o grande poder mundial. As profecias que abrangem o Livro de Zacarias foram reduzidas à escrita entre 520 e 475 aC. 

TEXTO CHAVE, 1:3;4-6.- ESTILO. Altamente figurativo.
ESPERANÇA FUTURA. "Quando a tarde chegar, haverá luz," 14:7

CENÁRIO POLÍTICO: Após 70 anos de cativeiro na Babilônia, os judeus retornaram, sob nova política persa. À oposição a reconstrução do templo veio dos vizinhos samaritanos que tentaram integrar-se com os judeus e amalgamar as religiões. Nos últimos 6 capítulos, já não há preocupaçào com a construçào do templo. É uma época em que o império persa tenta estender seu domínio para o extremo ocidente, Europa, mas foi derrotado pela Grécia. Nessa época começa Zacarias a descrever o avanço grego sobre a palestina, com exceção de Jerusalém. Os exilados são encorajados a voltar, pois o Senhor os protegeria, o que antecipa a vitória dos Macabeus. 
CENÁRIO RELIGIOSO: Em 537 começou uma grande era para os judeus com a volta do exílio e reinício das ofertas da aliança em Jerusalém. Com a pausa na reconstrução do templo o povo se esfriou e após 14 anos de negligência Deus mandou seca e má colheita. Depois mandou Ageu e Zacarias mostrar-lhes a causa do problema econômico. Zacarias previu ainda por duas vezes a volta do Messias 

OBJETIVO DE ZACARIAS: Insistir na conclusão da restauração do templo e instruir a nação quanto ao seu futuro nos tempos messiânicos.
CONTEXTO HISTÓRICOOs exilados q retornaram à sua terra natal em 536 aC sob o decreto de Ciro, estavam entre os + pobres dos judeus cativos. Cerca de 50 mil pessoas retornaram para Jerusalém sob a liderança de Zorobabel e Josué. Rapidamente, reconstruíram o altar e iniciaram a construção do templo. Logo, todavia, a apatia se estabeleceu, à medida que eles foram cercados com a oposição dos vizinhos samaritanos, que, finalmente foram capazes de conseguir uma ordem do governo da Pérsia p/ interromper a construção. Durante cerca de 12 anos a construção foi obstruída pelo desânimo e pela preocupação c/ outras atividades. Zacarias e Ageu persuadiram o povo a voltar ao Senhor e aos seus propósitos p/ restaurar o templo. Zacarias encorajou o povo d Deus indicando-lhe 1 dia, qdo o Messias reinaria d 1 templo restaurado, numa cidade restaurada.

CONTEúDO:
I. O chamado ao arrependimento 1.1-6:O livro de Zc começa com a veemente palavra do Senhor para o povo se arrepender e se voltar novamente para seu Deus. O livro está repleto de referências de Zc à palavra do Senhor. O profeta não entrega sua própria mensagem, mas ele, fielmente, transmite a mensagem dada ele por Deus. O povo é chamado para se arrepender de sua apatia e completar a tarefa que não foi terminada. Deus, então, assegura ao seu povo o seu amor e cuidado por eles, através de 8 visões. 

 II. As oito visões 1. 7-6.15 : Visões Noturnas:
 O homem e os cavalos 1.7-17
; Lembra ao povo o cuidado de Deus. Significado do Cavaleiro no cavalo vermelho é: Deus é ciumento por Jerusalém e o juízo cairá sobre as nações pelo abuso que exerceram sobre a nação do povo da aliança. Hoje em dia poucos crêem, mas a realidade é que toda a nação que levanta a mão contra o povo eleito de Deus sofrerá amargas conseqüências, mais cedo ou mais tarde – mas as conseqüências vêm. O ponto essencial desta 1ª visão é que Jeová agora se tornou cioso novamente por Jerusalém, e, por causa disto, está prestes a punir c/ severidade as nações pelo abuso c/ q trataram o povo da aliança. 
 Os quatro chifres e os 4 ferreiros (carpinteiros) 1.18-21; trazem à memória o julgamento de Deus:
Os quatro chifres (1:18) – Os 4 chifres são as 4 nações que dispersaram, espalharam Israel e elas são: Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma. É preciso lembrar q Grécia e Roma são impérios posteriores ao tempo dos profetas d A T.
Os 4 carpinteiros (1:20-21) – Estes simbolizam os instrumentos d juízo sobre as 4 nações da visão anterior – Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma. Estas 2 visões (a 2ª e 3ª) reafirmam este mesmo conceito da 1ª visão só que c/ símbolos diferenciados. Temos aqui tbm o julgamento das nações e o retorno do favor de Jeová sobre o Seu povo e em favor de Jerusalém.
 O homem com um cordel de medir 2.1-13; existe uma olhada apocalíptica na vele e pacífica cidade de Deus. O homem c/ a linha de prumo aqui é indicado q Jerusalém ñ é medida como 1 homem a mediria, + o Senhor mesmo será 1 muro ao redor da cidade gloriosa, ñ haverá muro físico. Esta profecia ainda ñ foi cumprida, pois indica 1 realidade escatológica.
 O sumo sacerdote 3.1-10; (Josué) – Esta visão aponta p/ a questão das vestimentas puras. As vestimentas impuras são removidas e 1 mitra é colocada sobre a cabeça e vestimentas puras são colocadas sobre Josué. Indica a remoção da iniqüidade e a glória futura p/ Israel. Esta visão profética tbm ainda ñ foi concretizada, aguardando o seu momento escatológico para acontecer. O revestimento de Josué representa a restauração do povo da aliança em 1 futuro ainda ñ acontecido.
 O candelabro de ouro e as doze oliveiras – Neste quadro vemos a promessa de que Deus irá reconstruir Seu Templo e irá testemunhar no poder (4:6).Esta visão se constitui em um encorajamento especial para Zorobabel, pois ele certamente reconstruirá o Templo, e assim aconteceu na época. Os dois ungidos são Josué e Zorobabel, representando o povo da aliança, e através dos quais o Espírito de Deus estava agora fluindo para abençoar mais uma vez o povo.A visão grandiosa do castiçal todo revestido de ouro entre os vasos de azeite assegura a Zorobabel que os propósitos de Deus serão cumpridos somente pelo seu Espírito. Vemos neste cap claramente O Espírito Santo em Ação:O vers + freqüentemente citado do AT em referência à obra do ES é 4.6. Zorobabel é confortado na segurança de:
1) que a reconstrução do templo não será por força militar ou por proeza humana, mais pelo ministério do Espírito Santo 
2) que o Espírito Santo removerá cada obstáculo q está no caminho, que impede conclusão de templo de Deus. Um triste comentário em 7.12 recorda ao povo sua rebelião contra as palavras do Senhor pelos profetas. Essas palavras foram transmitidas pelo Espírito Santo.
 O rolo voante 5.1-4 ; emite o pronunciamento de Deus contra o furto e contra o juramento falso. O rolo que voa – Qdo Deus constrói o Seu Templo (como na última visão), Sua Palavra sai para julgar. O rolo é a Palavra de Deus. Por isto devemos ter o maior respeito e consideração pela palavra do Senhor, pois ela não voltará vazia – ela é tbém juízo. Não pode haver restauração da bênção de Deus sem que haja expulsão daquilo que é maligno.
 A mulher no meio do efa 5.5-11; significa a santidade de Deus e a remoção do pecado. A mulher sentada num efa Ou cesto - 1 recipiente de medir e 1 símbolo d comércio, ensina q toda corrupção, toda contra Deus, deverá ir p/ a Babilônia, a cidade do pecado. Este quadro tem a ver com a figura no apocalipse da grande babilônia, a prostituta. Fica evidente que o lar para corrupção não é Jerusalém, a cidade de Jeová, + sim Babilônia, cidade rival de Satanás. Não haverá tolerância p/ o mal. 
 Os 4 carros 6.1-8 retrata o soberano controle de Deus sobre a Terra. As 4 carruagens (6:1-8) – Este quadro ilustra os juízos d Senhor sobre as nações. Esta mesma idéia está mto presente no apocalipse d João, os 4 anjos agentes d juízo. 

As visões são seguidas por uma cena de coroação na qual Josué é coroado tanto como rei como sacerdote. Isso é poderosamente um simbolismo da vinda do Messias.
Nos caps 7-9, Deus usa a ocasião de uma questão sobre o jejum para reforçar sua ordem para justiça e juízo, para substituir as formalidades religiosas. Os caps 9-14 Contêm muita escatologia. (Estudos das últimas coisas)

CRISTO REVELADO: Zacarias é, às vezes, referido como o mais messiânico de toso os livros do AT. Os caps 9-14 sãos as seções mais citadas dos profetas nas narrativas dos Evangelhos. No apocalipse, Zacarias é citado mais do que qualquer profeta, exceto Ezequiel. Ele profetizou que o Messias virá como o Servo do Senhor, o Renovo (3.8), como o homem cujo nome é Renovo (6.12); tanto como Rei como sacerdote 96;13), e como o verdadeiro Pastor (11.4-11). Ele dá um expressivo testemunho sobre a traição de Cristo por trinta moedas de prata ( 11.12-13), sua crucifixão (12.10), seus sofrimentos (13.7) e sua segunda vinda (14.4)


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OS PROFETAS MENORES- Parte XIII (Final)

OS PROFETAS MENORES- Parte XIII (Final)

Enfim chegamos ao final de nosso estudo sobre os Profetas Menores, com vocês o:
PROFETA MALAQUIAS – o ultimo do AT
TíTULO; Malaquias significa "Meu mensageiro". O nome sugere uma forte autoridade para essa mensagem profética no final do Antigo testamento. TEXTO CHAVE, 3:8.

AUTOR: Nada se sabe acerca da vida do profeta...exceto o que se encontra neste livro, É tudo desconhecido: sua origem, etc. Malaquias foi a voz profética final, contemporâneo de Esdras, sacerdote e historiador que escreveu antes e depois dele. Foi o último mensageiro divino para o povo da aliança do antigo testamento, ministrando cerca de 1000 anos depois de Moisés. Talvez tenha sido contemporâneo de Neemias; as condições descritas na profecia correspondem àquela época. 
TEMA. É uma descrição gráfica do período final da história do Antigo Testamento, que mostra a necessidade de grandes reformas que preparem o caminho para a vinda do Messias.
ESTILO. Enérgico e fora do comum. O Senhor é representado como se estivesse dialogando com seu povo: "Mas vós dizeis" contrasta com "diz o Senhor dos Exércitos" através dos primeiros três capítulos.

CENÁRIO POLÍTICO: O rei persa era Artaxerxes I, que reinava sobre um império enorme e difícil. As rebeliões internas dos egípcios foram esmagadas por Artaxerxes em 454. A Palestina fazia parte da quinta satrapia, Transeufrates, e Israel era uma pequena província. 
CENÁRIO RELIGIOSO: Embora o templo estivesse pronto, o estado espiritual dos judeus estava de novo em nível baixo. O povo havia deixado de dar o dízimo, e em conseqüência as colheitas fracassaram. Os judeus tornaram-se orgulhosos, arrogantes e apressores para com as pessoas e céticos para com Deus. 

OBJETIVO DE MALAQUIAS: Despertar o calejado povo que restara em Israel da sua estagnação espiritual, com o intuito de possibiltar que o Senhor os abençoassem. Ao escrever as últimas palavras, o profeta lembreou a todos da obra do Messias, que viria parar purificar a nação antes, para que pudessem receber o seu reino e as bênçãos. 
DATA EM QUE FOI ESCRITO - Profetizou entre 430 e 425 a.C., aproximadamente . Após reconstrução d templo Sua mensagem era p/ os q retornaram do cativeiro babilônico e os sacerdotes..Os exilados tinham voltado e reconstruído o templo, estavam sobre o domínio de um governador persa e os problemas morais e religiosos eram os mesmos enfrentados por Esdras e Neemias. 

RELEMBRANDOEstimulados pela atividade profética de Ageu e Zacarias, os exilados q retornaram a Jerusalém e Judá sob a liderança do governador Zorobabel, haviam terminado a construção do templo em 516 a.C. 
 Em 458 a.C. a comunidade havia sido fortalecida pela vinda de Esdras, (o sacerdote, e vários milhares de outros judeus) Rei Artaxerxes d Pérsia, encorajou Esdras a desenvolver o culto no Templo (Ed 7:17) e assegurar a obediência à lei mosaica (Ed 7:25)

 Em 445a.c 13 ANOS mais tarde o mesmo rei persa deixou seu copeiro Neemias retornar a Jerusalém e reconstruir o muros d cidad Como novo governador, Neemias tbm foi ponta d lança nas reformas p/ ajudar os pobre e p/ povo trazer dízimos e ofertas c/ lealdad

 Em 433 a.C. Neemias retornou ao serviço do rei persa, e durante sua ausência os judeus caíram em pecado + mais vez. Mais tarde, Neemias voltou a Jerusalém p/ descobrir q os dízimos haviam sido ignorados, o sábado havia sido quebrado, o povo havia casado com estrangeiros, e os sacerdotes haviam se corrompido. Vários destes pecados são condenados por Malaquias. 

 As informação são idêntica ao livro de Neemias: Entãocomo já foi dito, Tudo indica q ele foi contemporâneo de Neemias.

 No período que o povo esteve sob o cativeiro, Deus levantou profetas para exortar e dar uma esperança de um futuro melhor:Isaias, Jeremias, Ezequiel falaram de um tempo melhor, de uma prosperidade, de esperança, de que eles estavam vivendo tempos difíceis, porém Deus havia preparado um futuro melhor para seu ao povo. E no tempo de Malaquias, no pós-exílio (como vimos o povo já havia retornado do cativeiro, isso já fazia + ou – meio século). O povo voltou com esperanças de reconstruir o templo e usufruir dessa prosperidade dita pelos profetas. Mas em vez disso, ao voltar encontraram sua terra sob o domínio Persa, sofrendo com a seca e atacada por gafanhotos (3.10,11).O templo que eles levantaram não era grandioso como o templo de Salomão.

Surgiram as Perguntas: Onde estavam àquelas promessas? Parecia que nada havia melhorado com o tempo, o povo desanimou. Surgiu fraqueza, pensavam consigo pra q servir a Deus se os outros povos que não ligavam para Ele, prosperava e eles ñao, Como Deus dizia q os amava? Eles ainda não entendiam.

 VEMOS O DIALOGO DE DEUS E O POVO (1.2-3.18) 
As Mensagens de DEUS para o povo e Perguntas de Israel


A. 1ª Mensagem: Deus Amou Israel (1.2-5) 
e as Perguntas de Israel: “Em que nos amaste?” (1.2)

A. 2ª Mensagem: Israel Tem Desonrado ao Senhor (1.6—2.9) 
Perguntas de Israel: “Em q desprezamos nós o teu nome?”(1.6); “Em q te havemos profanado?” (1.7)

A. 3ª Mensagem: Deus Não Aceita as Oferendas de Israel (2.10-16) 
e Perguntas de Israel: "Por quê?” (2.14)

O Livro de Malaquias é 1 livro profético que faz descrições que mostram a necessidade de reformas antes da vinda do Messias. O livro também salienta o amor imutável de Deus por seu povo, devido à sua misericórdia, que dura para sempre. 

 O seu nome não é citado em + nenhum livro da Bíblia. Porém Três trechos específicos são citados no NT.:
(1)
 As frases “amei a Jacó” e “aborreci a Esaú” (1:2,3) por paulo (Rm 9.13;). 
(2) Profecia do “meu anjo, q preparará o caminho diante de mim” (3.1;Is 40.3) é citada por Jesus como referência a João Batista (Mt 11.7-15). 
(3) “profeta Elias”, antes do “dia grande e terrível do SENHOR” (4.5), aplicava-se a João Batista (Jo 1.23 e Mc 1.3).

Ele é “1 lado da ponte” entre o Antigo e o Novo Testamento (3:1), pois á uma diferença de 400 anos de silêncio entre a voz d Malaquias e a “voz do que clama no deserto”- q é João batista (Jo 1:23) o “outro lado da ponte”. Malaquias era 1 judeu devoto da Judá pós-exílica, E era, provavelmente, 1 profeta sacerdotal. 

Sabemos então pelo conteúdo d livro que: 
(1) o templo já havia sido reedificado; (2) A Lei já havia sido reintroduzida por Esdras.

Porém o povo estava sem compromisso com Deus (1.7,8) ,Tornaram-se desonesto e avarento (3.5) - Infiéis com conjugues, A religião tinha se tronado 1 ritual vazio (p/ povo e tbm p/ os sacerdotes) q se desviaram do caminho, ñ guardavam lei mosaica, Não davam exemplo, se tornaram pedra de tropeço.

 Os judeus agora repatriados passavam novamente por adversidade e declínio espiritual. Se tornaram cínicos, e questionavam a justiça de Deus, duvidando do proveito em se obedecer aos seus mandamentos. Com fé diminuindo, iam se tornando mecânicos e insensíveis na sua observância ao culto divino, e indiferente às exigências da Lei. 

No fim do livro ele exorta o povo a observar as Leis dadas a Israel através de Moisés e promete a vinda do Messias e do seu precursor, Elias (João Batista). Essa declaração conclui o AT e o liga à boas-novas da provisão de Deus no Sol da Justiça descrita no NT.

SINOPSE
I. O lado obscuro do panorama. Os pecados de um povo sem honra e ingrato e de um sacerdócio infiel: 
(1) Roubar a Deus
(a) Ao deixar de responder ao amor divino, 1:2. - (b) Ao desonrar o nome de Deus, 1:6. - (c) Ao apresentar ofertas imundas, 1:7,8,13-14. (d) Por causa do seu mau exemplo, os sacerdotes se converteram Em pedras de tropeço em vez de serem lideres espirituais, 2:1-8. 
(e) Ao honrar a pecadores, 2:17;3:15.
(f) Ao não dar os dízimos, 3:8. (g) Ao justificar a impiedade, 3:14.
(2) Pecados sociais.
(a)
 Tratos enganosos, 2:10. - (b) Casamentos com incrédulos, 2:11.
(c) Deslealdade para com as esposas, 2:14-16. - (d) Feitiçaria, impureza, opressão, 3:5.

II. O lado brilhante do panorama.
(1) Promessas gloriosas

(a) Da vinda do mensageiro da aliança, 3:1-4. 
(b) Do derramamento de uma grande bênção, 3:10-12.
(c) Dos santos ao converter-se em tesouro especial do Senhor, 3:16-18.
(d) Do amanhecer de um novo dia no qual a justiça triunfará, 4:2-3.
(e) Da aparição de um reformador espiritual antes da vinda do dia do Senhor, 4:5-6.

PORÇÕES SELETAS
Cap. 3, o mensageiro purificador da aliança, vv. 1-4.
Cap. 3. as bênçãos superabundantes, v. 10.
Cap. 3, as jóias de Deus, vv. 16-17.

Espero que tenham gostado desse estudo 
sobre os 12 profetas Menores , UM FORTE ABRAÇO. 
Shalom!

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