A reação de cristãos à notícia de que
um papiro com inscrições em copta (antigo idioma egípcio) traria indícios de que Jesus teria sido casado, foi manifestada com
indignação.
O pastor Renato Vargens repudiou o alarde em
torno da notícia, e afirmou que o que “impressiona é o fato de que existem
cristãos que se deixam influenciar por uma bobagem deste nipe. Ora vamos
combinar uma coisa? Cristãos que se deixam impactar por um pequeno fragmento de
papel, negando assim, as Escrituras demonstram que nunca conhecerem a Cristo”.
O site da editora CPAD classificou o papiro como “fraude”, e ressaltou a
importância de acreditar no que diz a Bíblia: “Diferentemente desses evangelhos
apócrifos, confeccionados pelos gnósticos no segundo, terceiro e quarto
séculos, os quatro Evangelhos – Mateus, Marcos, Lucas e João – foram escritos
ainda no primeiro século, sendo que dois deles foram escritos por dois dos 12
apóstolos de Cristo (caso de Mateus e João) e um outro foi redigido conforme os
relatos ditados pelo apóstolo Pedro (caso do Evangelho de Marcos, o mais antigo
dos quatro). Lembrando ainda que quando os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas
já circulavam, o apóstolo João ainda era vivo. Por essa razão, esses foram os
únicos Evangelhos aceitos pela Igreja Primitiva como fidedignos”.