quarta-feira, 4 de abril de 2012

Santo Sudário é falso ou verdadeiro? Estudioso discute autenticidade do pano que teria envolvido o corpo de Jesus Cristo depois da crucificação


No último domingo, dia que marcou o início da Semana Santa, o Fantástico, programa dominical da Rede Globo, visitou locais relacionados à morte e ressurreição de Cristo e reacendeu a polêmica sobre a autenticidade do Sudário de Turim, também chamado Santo Sudário.
A reportagem do programa esteve na Basílica do Santo Sepulcro, construída no lugar onde Jesus teria sido crucificado e enterrado logo depois. No local teria existido uma colina, um jardim e um cemitério, como é descrito na Bíblia.
Ao lado da porta de entrada do templo uma escada leva até o gólgota, uma colina que ficava cerca de seis metros mais acima, e hoje está encoberta pelas edificações do templo, é tida, para a maioria dos cristãos, como lugar em que Jesus foi pregado na cruz. Todos os dias, milhares de fieis sobem os degraus para conhecer o lugar. “É muito difícil descrever a emoção que a gente sente. Só vindo aqui para sentir”, observa a corretora de seguros Iedna Maria de Albuquerque.
Outro lugar mostrado pelos repórteres como provável local da crucificação de Jesus fica a menos de um quilômetro do templo. Saindo da cidade velha pela porta de Damasco, e entrando no lado oriental de Jerusalém, está o Jardim da Tumba, lugar que também recebe milhares de turistas.

O programa levantou também a polêmica acerca do Sudário de Turim. Baseados nos estudos do historiador de arte Thomas Wesselow, que recentemente afirmou que a ressurreição de Cristo foi uma ilusão de ótica, o Fantástico levantou perguntas sobre a autenticidade da relíquia pertencente à Igreja Católica. O Santo Sudário está estendido em um altar, dentro de uma longa caixa lacrada que só pode ser aberta pelo arcebispo de Turim, com a autorização do Vaticano.
Fonte de muita discussão e polêmica, a relíquia é estudada há séculos e ainda suscita grandes discussões e diversos novos estudos sobre sua autenticidade.
Os defensores da autenticidade do Sudário destacam, entre outros argumentos, que a marca dos pregos, mostrada no sudário, está nos pulsos, e não nas mãos, como aparece nas pinturas. Se Cristo tivesse sido pregado pelas mãos, elas não aguentariam o peso do corpo e se rasgariam. Outro sinal, de acordo com eles, seria o ferimento provocado pela lança de um soldado romano, que é mencionado na Bíblia.
Já os céticos afirmam que o pano teria sido forjado. Eles a classificam como uma pintura barata, mal feita, de um suposto homem ensanguentado.
Em 1988, quando a igreja finalmente permitiu que fossem feitos testes de carbono 14, que permitem apontar a idade de qualquer material de origem orgânica, três grandes laboratórios concluíram que o Sudário é um artefato medieval, e teria sido confeccionado entre 1260 e 1390. Os defensores do Sudário dizem que o teste de carbono 14 pode ter falhado, porque a amostra examinada pelos cientistas teria sido um remendo feito no Sudário na Idade Média.
“Tento explicar que ele é a origem da crença na ressurreição de Cristo. E foi essa crença que deu início ao cristianismo. Eu explico no livro que o nascimento da religião cristã vem da percepção de um milagre. E atribuo essa crença ao extraordinário descobrimento de uma imagem na roupa mortuária de Jesus”, afirma Wesselow.
Fonte: Gospel+


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