O programa conduzido por
pastores da denominação focalizou-se no tema: “A cada 36 horas, um homossexual
é assassinado no Brasil: reflexo da crescente intolerância, da falta de
segurança ou pura crueldade?”, foi a pergunta tema.
Os telespectadores que ligavam
para o programa emitiam suas opiniões e em seguida eram inquiridos pelos
apresentadores a responderem se o assassinato de homossexuais está relacionadas
à crescente intolerância, à falta de segurança ou por pura crueldade. Para
falar sobre homofobia, o programa convidou personalidades do mundo artístico
assumidamente homossexuais, ativistas gays e travestis, mas não realizou
entrevistas com autoridades policiais para que falassem sobre inquéritos a
respeito das mortes ou perseguição a homossexuais.
A edição do Fala Que Eu Te
Escuto gerou intensas críticas de telespectadores que não gostaram da direção
do programa, eles reclamaram que a pergunta principal não tinham outras opções,
como por exemplo, se um dos motivos dos assassinatos pudessem estar
relacionados a crimes passionais ou envolvimento com drogas. Os telespectadores
também reclamara do relatório apresentado como prova das mortes já que o usado
pelo programa foi feito pelo Grupo Gay da Bahia e não por um orgão oficial do
governo, além dele não ter detalhes sobre a causa mortis dos
vitimados e se elas relacionavam-se ao ódio ou ao preconceito contra gays. O
relatório apenas lista mortes por tiros, facadas, canivetes, tesouras, dentre
outras.
O programa evangelístico da
Igreja Universal também exibiu imagens da Parada Gay, onde era possível ver
alguns homossexuais se beijando e trocando carícias na avenida Paulista. Os
travestis (homens que se vestem de mulher) eram citados com o pronome feminino.
O programa Fala Que Eu Te
Escuto foi ao ar no dia que se iniciou o julgamento sobre o reconhecimento e
equiparamento da união estável gay à união heterossexual. Para alguns o
programa foi uma defesa ao homossexualismo devido a Igreja Universal ser ligada
ao governo PT, partido de Marta Suplicy.
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