A polícia também encontrou listas de nomes e endereços
residenciais de cristãos e outros funcionários que trabalhavam em igreja em
Ankara.
Um suposto plano de
bombardear "todas as igrejas cristãs que estão em Ancara", bem como o
Parlamento turco e a embaixada dos Estados Unidos que fica na capital Turquia
foram divulgados hoje, e a acusação cai sobre o grupo terrorista Al Qaeda.
Em uma matéria exclusiva
estampada na primeira página do jornal diária Taraf, houve a divulgação de uma
acusação oficial contra 11 supostos militantes da Al Qaeda, presos em julho. A
matéria revelou supostos planos terroristas para atacar as igrejas em Ankara.
Preparado e arquivado pelo
Ministério Público, em Ankara, o relatório de indiciamento contém 50 páginas,
que foram descritas pela reportagem do jornal, que relatavam que o plano dos
militantes islâmicos era iniciar a "jihad" na região para lutar contra
os Estados Unidos e tudo aquilo que vai contra a fé islâmica, mas antes seria
necessário fazer a "jihad" contra o próprio país, a Turquia.
"É mais vantajoso
iniciar a jihad contra a Turquia do que contra os Estados Unidos", segundo
as informações contidas dentro dos relatórios que planejavam o ataque em
Ankara. "Vamos explodir o parlamento!", dizia em uma das páginas.
Entre o material apreendido
pela polícia havia CD's, mapas detalhados, desenhos e diagramas de construção.
A polícia também encontrou listas de nomes e endereços residenciais de cristãos
e outros funcionários que trabalhavam em igreja em Ankara.
Em 2010, autoridades turcas
prenderam várias pessoas suspeitas de estarem envolvidas com a Al Qaeda, o que
indica que exista uma rede de apoio significativo a causa terrorista na
Turquia. Especialistas dizem que o grupo local tem se concentrado,
principalmente, na arrecadação de fundos e recrutamento de novos membros na
Turquia.
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