A falta de respeito dos ativistas gays causou, mais uma vez,
tumulto e confusão durante a sessão da Comissão de Direitos Humanos e Minorias
(CDHM), que precisou ser interrompida. A audiência pública, marcada para esta
quarta-feira (20), discutiria o tema do tratamento de pessoas com deficiência
mental. Porém, a intolerância e a falta de respeito de integrantes de
movimentos contrários à presença do deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP)
na presidência da comissão, impediu o debate.
Feliciano não conseguiu ficar mais que oito minutos na audiência.
Mal começou a falar, os ativistas gritaram palavras de ordem, como “racismo é
crime, racismo é crime”.
O parlamentar ameaçou chamar seguranças para retirar os
manifestantes da sala, no entanto, o tumulto se intensificou. Neste momento,
Feliciano passou a presidência da sessão para o deputado Henrique Afonso
(PV-AC), levantou-se e deixou o plenário sem falar com a imprensa.