Em contraste com os sonhos de
alguns namorados jovens, o casamento não sucede automaticamente. Ele tem que ser
cultivado como uma planta frágil, protegido como um precioso tesouro e cuidado
como um relacionamento sagrado. Todas as pessoas casadas, como também as que
contemplam o casamento, devem seriamente considerar as seguintes três regras
para segurança no lar:
Precisa de amor mútuo em
abundância. Não é meramente um amor superficial que sumirá na primeira
discussão, ou que evaporará quando vem a pobreza (ou a riqueza). Precisa ser um
amor profundo e duradouro que sobreviverá todas as provações e tribulações e
que amadurecerá e crescerá com a passagem dos anos. E tem que ser mútuo. Muitas
mulheres e alguns homens já têm suportado muitos anos de amor desigual. Cada um
ame o outro como se ama (Efésios 5:28,29). Este amor sobre o que eu escrevo
agora não é apenas a resposta à atração física, mas a resposta ao caráter total
do companheiro. É um amor responsável, propositalmente cultivado e mantido por
ambos dos parceiros.
Para o casamento suceder,
precisa de esforço sincero. Da mesma forma que unidade na igreja exige tal
determinação (veja Efésios 4:3), também é necessária no lar. Seu casamento não
será seguro por acaso, e Deus não vai fazer milagre para produzir paz na sua
família. Mas, com esforço e determinação, os dois companheiros podem viver em
paz e alegria.
Uma atitude de humildade,
demonstrada em pedidos recíprocos de desculpas, curará muitas feridas nos
relacionamentos. É absurdo que pedimos desculpas aos estranhos e outros, mas
que, às vezes, negligenciamos os próprios companheiros. Que pena que não pedimos
perdão aos que amamos mais, e assim inibimos o desenvolvimento de amor maior.
Não há quase nada que você poderia fazer que ajudará seu casamento mais do que
reconhecer, humildemente, suas próprias falhas e prontamente confessá-las ao
seu par, dizendo sinceramente, "Eu peço desculpas."
Esses três ítens não garantem
sucesso--são apenas o começo, e princípios importantes de paz. Não é somente
necessário que amemos um ao outro, mas que cada um procure ser amável (alguém
que inspira o amor). Não somente cada um deve tentar manter a paz, mas cada um
deve se comportar de um modo que incentiva o outro a procurar a paz. Não
devemos apenas pedir desculpas ao outro, mas devemos viver de uma maneira que
se torna fácil para o outro pedir perdão (não sentindo forçado ou obrigado).
A maioria dos casamentos
saudáveis e fortes precisam de namoro contínuo. Não é certo nem sábio parar de
namorar no fim da lua de mel ou depois de nascer o primeiro filho. O amor é
como uma orquídea delicada e o namoro é o alimento que a faz crescer e brotar.
Uma mulher escreveu:
"Eu sei que seu amor é
maior agora,
Do que nos dias que
namoramos;
Você mostra seu amor
De mil maneiras diferentes.
Mas, às vezes, eu penso, até
sonhando,
De como era bom quando você
me amava menos,
Mas falava mais do seu
amor."
Se homens e mulheres usassem
tanto tato, esforço e sabedoria para manter seus casamentos como usam para
começá-los, tudo estaria bem.
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