Uma mulher palestina de 23
anos foi detida por morar ilegalmente em Israel. Ela declarou que seria
assassinada se fosse enviada para o território sob controle da Autoridade
Palestina por ter “arruinado” a sua família.
“Sou originária da
Cisjordânia, mas vivi os últimos três anos em Israel”, disse perante a Suprema
Corte em Tel-Aviv.
“Eu me recusei a casar,
manchei a honra da minha família ao fugir. Desde então estão tentando me
encontrar”, afirma a moça, forçada a se casar com seu primo, enquanto que ela
queria estudar e “progredir na vida”. Devido à recusa, o pai e o primo passaram
a abusar fisicamente dela e a negar-lhe condições básicas de vida. Depois de
outra tentativa da família de fazer com que ela se casasse, fugiu para Israel
com a ajuda de um policial.
Ela alegou que seu pai havia
recorrido a assassinos e pedido que trouxessem seu cadáver de volta para casa.
O advogado da jovem palestina disse que não restam dúvidas de que a deportação
representaria uma condenação à morte. Depois da audiência, o advogado enviou
uma petição urgente para que a Corte Suprema evite a expulsão da mulher e
permita que ela venha a residir em Israel legalmente.
Fonte: Gospel+
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