No capítulo desta
sexta-feira, primeiro de junho de 2012, Avenida Brasil se tornou mais uma
novela da rede Globo que irritou evangélicos brasileiros ao levar a tela mais
uma personagem com estereótipo cristão supostamente conservador. A personagem
Dolores, vivida pela atriz Paula Burlamaqui, tirou a roupa no escritório do ex
marido Diógenes, interpretado por Otávio Augusto, com o qual não tinha qualquer
relacionamento, para dizer que não estaria mais em pecado. A cena considerada
por muitos cristãos na internet como surreal e absurda foi exibida no horário
nobre da TV brasileira.
Na trama de Avenida Brasil,
escrita por João Emanuel Carneiro, a personagem evangélica Dolores era uma
atriz pornô conhecida pelo nome artístico de “Soninha Catatau” e que abandonou
o filho Roni, mas após sua conversão tenta se reaproximar do jovem, que seria
gay. A cena que causou tanta revolta começa com “Dolores” procurando o filho na
empresa de seu ex-marido, pai do jovem, mas é impedida pelo próprio “Diógenes”
que a leva para seu escritório e tenta convencer a evangélica a não procurar
mais o filho, em troca ele doaria saias “maria mijonas” para a igreja que ela
frequenta. Após a recusa da mulher e a insistência do ex marido ao lembrar do
passado dela como atriz pornô, Dolores sem se importar com todas as janelas do
escritório estarem abertas, começa a tirar a roupa e ficar apenas de calcinha e
sutiã afirmando que “eu fui curada, Diógenes. Eu não dependo mais de sexo, eu
‘tô’ curada. Jesus me libertou. Entendeu? Eu ‘sô’ feliz agora. Agora que eu
tirei o sexo da minha vida a minha nudez não significa nada!”, afirma.
Ainda sem roupa, a personagem
evangélica aumenta o tom da voz e continua: “eu não tenho mais medo, eu ‘tô’
cada vez mais pura e você não precisa ter medo também, tá?”, em seguida ela
pede para que Diógenes toque nela e coloca a mão do ator em seu peito afirmando
que aquela é a pulsação de um coração “tocado por Jesus”. Mesmo após ser
chamada de “diaba” pelo ex marido, Dolores semi nua aumenta novamente o tom da
voz, ergue as mãos e diz que “fui ungida, eu ‘tô’ curada. Nenhum mal me
atingirá. Nenhum pecado me maculará. Nenhum obstáculo me deterá. A Soninha
Catatáu está definitivamente morta!”. Em seguida Diógenes pergunta se ela está
realmente morta e começa a agarrar Dolores, que afirma que “está amarrado em
nome de Jesus” mas corresponde o beijo e começa a tirar a roupa do ator. A cena
é interrompida nesse momento.
Imediatamente após a exibição
da cena, diversas manifestações contra a Globo vinda de evangélicos começaram a
aparecer na internet. “somos evangélicos e nos sentimos ofendidos com a personagem
Soninha AMORAL, HIPÓCRITA”, disse uma internauta. Já outro ataca: “a
@rede_globo sempre faz isso!mostra crentes como loucos,ladroes,bregas e
mentirosos e espiritas como mansos e corretos”. “Que moral tem a #globo para
levantar bandeiras contra o que considera intolerância se ela mesmo é
intolerante e preconceituosa?!? “, disse outro.
O deputado evangélico Eduardo
Cunha se mostrou indignado com a cena, “Realmente foi muito ofensivo o deboche
aos evangelicos hj pela Globo.Pode ter certeza que brincar com DEUS tera o seu
preço. Daqui a pouco eles apresentam um bordel gospel”. Já a psicóloga cristã
Marisa Lobo afirmou que “A estratégia da @rede_globo é fazer alienação social,
colocar defeitos nos evangélicos. sociedade internaliza. e, nos trata com preconceito.
Implante de memória falsa @michael_carceres é uma estratégia estudadas pelos
piores manipuladores para induzir ao erro. canalhice de 1ª”.
Assista a cena na íntegra no site da rede globo.
Fonte: Gospel+
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