O papa Bento 16 disse que a
atual crise econômica da Europa “nasceu da rejeição de pessoas a Deus, que é
quem garante a nossa felicidade”.
Afirmou que “Deus se tornou
para muitos o grande desconhecido e Jesus é apenas um grande personagem no
passado”.
Em um discurso hoje (24) pela
manhã aos bispos italianos, ele lamentou que Deus tenha sido “excluído do
horizonte de muitas pessoas” e que, quando há necessidade de uma discussão de
questões importantes, a religião seja colocada no “reino subjetivo”, sendo
reduzida “a um fato privado e íntimo, à margem a consciência pública”.
“A crise que a Europa está
ligada a essa negligência, a essa rejeição de abertura para o transcendente.”
Não foi a primeira vez que o
papa associou a crise econômica ao forte avanço do secularismo em países
europeus. Essa pregação tem sido reproduzida com insistência pela hierarquia
católica. Recentemente, dom Lluís Martínez Sistach, arcebispo de Barcelona
(Espanha), por exemplo, afirmou que “a negação de Deus esconde uma profunda desumanização
do indivíduo e da sociedade”.
A Espanha é um dos países
mais abalados pela crise, com taxa de desemprego acima de 20%. Lá, setores da
esquerda têm criticado fortemente a Igreja Católica por não colaborar para
resolver a recessão porque resiste à proposta de que passe a pagar impostos
sobre as propriedades de suas atividades empresariais.
Fonte: Paulopes com
informação da EWTN Notícias.
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