quarta-feira, 28 de março de 2012

O perigo de querer barganhar com Deus


Ser voltado para Deus em todos os seus aspectos de forma incondicional e irrestrita.

I. A BARGANHA NA BÍBLIA
II. PRESSUPOSTOS DA “TEOLOGIA DA BARGANHA”
III. O PERIGO DE BARGANHAR COM DEUS

Voltado para Deus! Este é o significado em hebraico do homem mais piedoso de todos os tempos, segundo o próprio Deus (Ezequiel 14.14). Jó viveu num tempo em que a longevidade humana era ainda prevalecente. Depois de todas as suas tribulações, teve o patriarca uma sobrevida de 140 anos (Jó 42.16). Infere-se, pois, haja sido de aproximadamente 200 anos a sua idade ao falecer.



A respeito dos elogios divinos recebidos por Jó um aspecto fundamental está na afirmação de Jesus, de ser mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus (Mateus 19.24). Por este orifício, contudo, passou Jó com todos os seus rebanhos, manadas e cáfilas; sua confiança não se encontrava nos bens materiais; centrava-se no Deus que criou tanto o material quanto o imaterial (Jó 31.24).

Deus via Jó como o homem mais singular dos mortais: “Ninguém há semelhante a ele” (Jó 1.8). O Senhor presta este testemunho ao adversário que tudo faz por caluniar-nos e nos comprometer a reputação (Apocalipse 12.10). Mais do que isso, as suas riquezas (Jó 1.3) e seu caráter irrepreensível lhe guindaram uma alta posição social (Jó 29.8).

Mesmo cercado de tantas venturas, tinha Jó seus temores e receios. Ele mesmo o confessa: “Por que o que eu temia me veio, e o que receava me aconteceu?” (Jó 3.25). Mas “em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma” (Jó 1.22). Observe, aí está o segredo, a barganha lança em rosto, do próprio Deus, sua retidão e fidelidade, mas Jó não barganhou com Deus.

Mas as tragédias assolaram a vida do patriarca, mais do que isso, “fogo de Deus caiu do céu” (Jó 1.16) e Jó já teria todos os motivos para amaldiçoar a Deus e morrer (Jó 2.10), isso no aspecto humano e temporal, pois em um aspecto espiritual as provações de Jó eram apenas a forma de Deus produzir em Jó um aperfeiçoamento espiritual (Romanos 8.31-39).

Como você conhece a Deus? Teórica ou experimentalmente? “Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar” (1 Coríntios 10.13).

A doutrina da criação, exposta na Bíblia tem por objetivo revelar a grandeza, o poder e a sabedoria de Deus como Criador, bem como a relação entre Ele e o homem. A Bíblia evidencia o fato de que Deus é a fonte de toda a criação, e de que ela pertence a Ele e se lhe é sujeita (Amós 4.13; 9.5,6). Os falsos ensinadores acreditam que Deus não tem o direito de dizer “não” a quem Ele proferiu o direito de existir (Isaías 43.13; Isaías 42.8).

É o pressuposto da doutrina do direito legal do crente. “Considere o que o autor de bestsellers, Benny Hinn, tem a dizer. Ele afirma que as tribulações de Jó lhe sobrevieram porque ele proferiu palavras de medo e fez acusações a Deus. Hinn descreve Jó como homem ‘carnal’ e ‘mau’, asseverando inclusive que a ‘boca de Jó era seu maior problema’. Em essência, ele diz que Jó tocou no lado negativo da força por meio de suas volumosas confissões negativas [Programa ‘Benny Hinn’ TBN - 3 de Novembro de 1990 – Texto extraído da obra “Cristianismo em Crise: Um câncer está devorando a Igreja de Cristo. Ele tem de ser extirpado!”, editada pela CPAD]”.

Porém a adoração é o ponto central do cristianismo (Salmos 96.9). Através dela, o crente demonstra aceitar incondicionalmente a soberania divina sobre a sua vida. Isto significa submeter-se, de maneira absoluta e irrestrita, ao plano que Deus nos traçou, quer implique em bonanças, quer implique na própria morte (Daniel 3.17,18).


Nenhum comentário:

Postar um comentário

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

REFLITA - VEJA COMO É SUA VIDA!