Ser
voltado para Deus em todos os seus aspectos de forma incondicional e
irrestrita.
I.
A BARGANHA NA BÍBLIA
II. PRESSUPOSTOS DA “TEOLOGIA DA BARGANHA”
III. O PERIGO DE BARGANHAR COM DEUS
II. PRESSUPOSTOS DA “TEOLOGIA DA BARGANHA”
III. O PERIGO DE BARGANHAR COM DEUS
Voltado
para Deus! Este é o significado em hebraico do homem mais piedoso de todos os
tempos, segundo o próprio Deus (Ezequiel 14.14). Jó viveu num tempo em que a
longevidade humana era ainda prevalecente. Depois de todas as suas tribulações,
teve o patriarca uma sobrevida de 140 anos (Jó 42.16). Infere-se, pois, haja
sido de aproximadamente 200 anos a sua idade ao falecer.
A
respeito dos elogios divinos recebidos por Jó um aspecto fundamental está na
afirmação de Jesus, de ser mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma
agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus (Mateus 19.24). Por este
orifício, contudo, passou Jó com todos os seus rebanhos, manadas e cáfilas; sua
confiança não se encontrava nos bens materiais; centrava-se no Deus que criou
tanto o material quanto o imaterial (Jó 31.24).
Deus
via Jó como o homem mais singular dos mortais: “Ninguém há semelhante a ele”
(Jó 1.8). O Senhor presta este testemunho ao adversário que tudo faz por
caluniar-nos e nos comprometer a reputação (Apocalipse 12.10). Mais do que
isso, as suas riquezas (Jó 1.3) e seu caráter irrepreensível lhe guindaram uma
alta posição social (Jó 29.8).
Mesmo
cercado de tantas venturas, tinha Jó seus temores e receios. Ele mesmo o
confessa: “Por que o que eu temia me veio, e o que receava me aconteceu?” (Jó
3.25). Mas “em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma” (Jó
1.22). Observe, aí está o segredo, a barganha lança em rosto, do próprio Deus,
sua retidão e fidelidade, mas Jó não barganhou com Deus.
Mas
as tragédias assolaram a vida do patriarca, mais do que isso, “fogo de Deus
caiu do céu” (Jó 1.16) e Jó já teria todos os motivos para amaldiçoar a Deus e
morrer (Jó 2.10), isso no aspecto humano e temporal, pois em um aspecto
espiritual as provações de Jó eram apenas a forma de Deus produzir em Jó um
aperfeiçoamento espiritual (Romanos 8.31-39).
Como
você conhece a Deus? Teórica ou experimentalmente? “Não veio sobre vós
tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do
que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais
suportar” (1 Coríntios 10.13).
A
doutrina da criação, exposta na Bíblia tem por objetivo revelar a grandeza, o
poder e a sabedoria de Deus como Criador, bem como a relação entre Ele e o
homem. A Bíblia evidencia o fato de que Deus é a fonte de toda a criação, e de
que ela pertence a Ele e se lhe é sujeita (Amós 4.13; 9.5,6). Os falsos
ensinadores acreditam que Deus não tem o direito de dizer “não” a quem Ele
proferiu o direito de existir (Isaías 43.13; Isaías 42.8).
É
o pressuposto da doutrina do direito legal do crente. “Considere o que o autor
de bestsellers, Benny Hinn, tem a dizer. Ele afirma que as tribulações de Jó
lhe sobrevieram porque ele proferiu palavras de medo e fez acusações a Deus.
Hinn descreve Jó como homem ‘carnal’ e ‘mau’, asseverando inclusive que a ‘boca
de Jó era seu maior problema’. Em essência, ele diz que Jó tocou no lado
negativo da força por meio de suas volumosas confissões negativas [Programa
‘Benny Hinn’ TBN - 3 de Novembro de 1990 – Texto extraído da obra “Cristianismo
em Crise: Um câncer está devorando a Igreja de Cristo. Ele tem de ser
extirpado!”, editada pela CPAD]”.
Porém
a adoração é o ponto central do cristianismo (Salmos 96.9). Através dela, o
crente demonstra aceitar incondicionalmente a soberania divina sobre a sua
vida. Isto significa submeter-se, de maneira absoluta e irrestrita, ao plano
que Deus nos traçou, quer implique em bonanças, quer implique na própria morte
(Daniel 3.17,18).
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