Andrés
Sanchez deu uma entrevista ao jornal Folha de S.Paulo e ao site UOL falando
sobre sua nova atividade. O presidente licenciado do Corinthians é atual
diretor de seleções da CBF.
Entre
os muitos assuntos, deu uma declaração polêmica: não vai mais permitir cultos
religiosos nas concentrações da seleção brasileira.
Para
ele, fé uma questão pessoal. “Culto, não vai ter. Se quiser, vai rezar no seu
quarto”, afirmou.
Mesmo
se dizendo contra a concentração, entende que ela é necessária, mas acredita
que a seleção não é igreja e, com isso, deve dificultar a vida dos pastores que
costumam acompanhar alguns dos jogadores.
Andrés
Sanchez diz que essa decisão foi tomada por que na Copa do Mundo de 2010,
Jorginho, auxiliar técnico de Dunga, organizava cultos religiosos na
concentração brasileira durante a Copa da África do Sul.
Sanchez
se defende, dizendo que sempre houve motivos para as pessoas criticarem o que
acontece nas concentrações. “Antigamente, eram as mulheres. Depois, veio o
baralho, e depois a religião. Hoje, tem a internet”, ressaltou o cartola.
Para
ele, os cultos acabam atrapalhando o objetivo da concentração. Sendo assim, nem
as seleções de base nem a principal poderão ter cultos dentro da área
controlada pela CBF. Depois de a FIFA proibir comemorações com camisetas e
dizeres religiosos, parece que ficou mais difícil os “atletas de Cristo” da
Seleção darem seu testemunho de fé.
Fonte: Gospel Prime
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