Há algum tempo, o
pastor assembleiano Enoque Lima, de Goiás, vem denunciando que existe uma
aliança entre um líder — ou, talvez, um grupo de líderes — de certo segmento da
Assembleia de Deus com o “reverendo” coreano Sun Myung Moon. Respeito todos os
ministérios da Assembleia de Deus, mas também reconheço que não há como negar a
veracidade dos vídeos inseridos no YouTube pelo aludido pastor.
Muitos se aproveitam
de deslizes de alguns líderes para atacar instituições de modo generalizante.
Mas, neste artigo, o meu objetivo é apenas alertar a todos quanto ao perigo de
qualquer cristão se associar a Sun Myung Moon. Afinal, em 1 Coríntios 5.11 está
escrito: “não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou
avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem
ainda comais”.
Para o “reverendo”
Moon, o derramamento do precioso sangue do Senhor Jesus não foi suficiente para
a remissão dos nossos pecados. E, segundo ele, um novo Messias precisou vir ao
mundo para concluir a obra que o Senhor não conseguiu realizar — que blasfêmia!
Moon se apresenta como esse novo Messias. E a principal missão da sua seita, a Igreja
da Unificação, é propagar essa mensagem.
Não é a primeira vez
que líderes evangélicos, por falta de conhecimento, se envolvem com o tal
“reverendo”. Lembro-me de um grande evento realizado no Uruguai, na década de
1990, o qual teve a participação de pastores de várias denominações. Na época,
todas as despesas de viagem, hospedagem, etc. foram pagas pelo milionário Moon,
e muitos líderes evangélicos de renome — mesmo conhecendo o abominável
propósito desse heresiarca — não resistiram à tentação...
Alguém poderá dizer:
“Ora, qual é o problema de um pastor assembleiano de renome ter amizade com o
líder de uma seita? Afinal, todos devem se unir pela paz mundial”. De fato, os
líderes da Assembleia de Deus não devem odiar o “reverendo” Moon. Entretanto,
como ter comunhão com alguém que — de modo blasfemo —, além de se considerar o
Messias, desdenha do sangue derramado pelo Cordeiro de Deus, considerando-o
insuficiente para nos purificar de todo o pecado?
Conquanto a
Assembleia de Deus, ao longo de sua história, tenha se dividido e se
subdividido, ainda há líderes, de todos os ministérios e convenções, que não se
prostraram diante de “Baal”. Eles não dormem, pois sabem que, “dormindo os
homens, veio o inimigo, e semeou o joio no meio do trigo” (Mt 13.25). E eles
sabem que o Senhor não aprova o jugo desigual com os infiéis (2 Co 6.14-18). A
sua Palavra não abona essa comunhão ecumênica que não prioriza a verdade das
Escrituras.
Que sociedade tem o
cristianismo com o budismo e as seitas orientais? Que comunhão têm as igrejas
evangélicas com a Igreja da Unificação? Que concórdia há entre a Assembleia de
Deus e o moonismo, uma seita anticristã? Que parte tem a liderança assembleiana
com os adeptos do “reverendo” Moon? E que consenso tem o verdadeiro Evangelho
com as heresias de perdição propaladas pelo aludido heresiarca?
Fonte: Blog do Pr Ciro Ziordi
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